quinta-feira, 31 de julho de 2014

Com cara de San Lorenzo

                                                           O time do Papa é o favorito ao título da Libertadores

O San Lorenzo perdeu por 1 a 0 para o Bolivar, em La Paz, mas confirmou pela primeira vez a presença na finalíssima da Copa Libertadores. Vai enfrentar o Nacional, do Paraguai, com jogos nas próximas quartas-feiras. O primeiro em Assunção e o segundo em Buenos Aires. A Argentina poderá aumentar sua vantagem de títulos em relação ao Brasil atualmente em 22 a 17. Outro detalhe que chama à atenção: mesmo tendo um futebol em baixa, sem dinheiro e estrutura, tanto que não conseguiu a classificação para o Mundial no Brasil, o Paraguai fez os dois últimos finalistas. No ano passado, com o Olímpia, e este ano com o Nacional. Isto se chama compromisso com a competição. Não é necessário ter um grande time, mas jogadores determinados, com espírito de Libertadores. Só que no mundo da bola já se sabe que a Libertadores 2014 está com cara de San Lorenzo.

Scolari

Fez bem o Grêmio buscar de volta seu campeão, Luiz Felipe Scolari. O técnico disse que também precisa de carinho e se sentiu muito em baixa, depois de segundo ele, ter sido execrado por 90% dos brasileiros, devido o fracasso no Mundial. A chance é boa para voltar ao passado vitorioso. Mas Scolari, mesmo não aceitando, por se considerar no topo dos técnicos do mundo, em conhecimentos e atualização, terá de trabalhar muito e contar com a sorte, seu carro chefe, em muitos momentos. Importante ressaltar que Enderson Moreira estava fazendo milagres com o grupo deixado por seu antecessor, Renato Gaúcho. Será duro garantir uma vaga na Libertadores. Disputar o título, na atual conjuntura, nem pensar.  As chances no Sul estão mais para o Internacional.


Especializados 

Massa, não tem jeito não

O Grande Prêmio da Hungria, vitória do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, mostrou que Felipe Massa, num dos seus raros bons momentos da temporada, numa prova em que chegou a estar com um lugar no pódio, pode dizer que 2014 a Fórmula-1 não existiu para ele. A cada GP uma desculpa. É bom pensar lá na frente para que o brasileiro, distanciando mais da velocidade (a Globo já não transmite os treinos ao vivo), não tire a Fórmula-1 de vez de suas preferências.  Não gostamos de ser enganados. Mesmo sem a vitória na Hungria, está escrito que a temporada, tem dono: Mercedes. No GP da Bélgica vai dar a sua resposta. Aguardem. 

Não entendemos Bernardinho

Quando o Brasil conquistou o mundo no Vôlei, muito pela competência de Bernardinho, o técnico da Seleção Brasileira jamais exaltou o trabalho de base. Agora que perdeu a finalíssima da Liga Mundial Masculina para os Estados Unidos, resultado justo, porque os norte-americanos no momento são superiores, destaca que a derrota tem como ponto inicial o que estamos deixando de fazer na base. Que absurdo. Pode até ser. Então porque ele, como técnico da Seleção Brasileira, há alguns anos, não estava direcionando suas ações para os que estavam começando, por exemplo, há dez anos? Desta forma, o Vôlei do futuro terá os mesmos passos do nosso Futebol. E lá também com graves denúncias fora das quadras.

Duas boas noticias para o Vôlei mineiro: o Sada- Cruzeiro, o melhor do País, contratou o ponteiro Winters, capitão da seleção do Canadá. O canadense, que está convocado para o Mundial, em setembro, na Polônia, vem para Belo Horizonte depois da competição.

O Montes Claros começou a preparação para o Campeonato Mineiro. Interior forte é sinal de que Minas tem tudo para manter a hegemonia no Vôlei nacional. 

Tênis – Os mineiros em alta

Os tenistas mineiros Bruno Soares e Marcelo Melo avançaram para a segunda rodada do ATP 500 de Washington com seus parceiros estrangeiros. Soares e o austríaco Alexander Peya eliminaram Treat Huey e Dominic Inglot, por 7/5 e 7/6 (7-5 no tiebreak), e devem ter trabalho nas quartas de final diante de Julian Rojer e Horia Tecau. Marcelo Melo e o croata Ivan Dodig, que retomaram a parceria na capital americana com vistas ao US Open, tiveram uma partida muito difícil, mas repetiram a vitória sobre Rohan Bopanna e Aisam Qureshi que haviam obtido nas quartas de Monte Carlo, em abril, desta vez com parciais de 4/6, 6/7 (8-10) e 10-8.





quarta-feira, 30 de julho de 2014

Se o assunto é Libertadores, o melhor é ficar calado


A Copa Libertadores 2014 deu um tapa de luvas no Futebol mineiro. Normalmente os torcedores de Atlético e do Cruzeiro, quando um deles é destaque nesta disputa, o rival não perde tempo: “Competição só de timinho”.  E agora os que eles têm a dizer? Ambos entraram como favoritos para a disputa das finais e saíram até que precocemente, principalmente o Atlético, eliminado nas oitavas de final. Para ainda sentenciar a verdade que no Futebol o melhor é ficar calado e observar os fatos, para dizer, zoar, dois dos adversários dos mineiros na fase de Grupos disputaram as semifinais: Defensor, do Uruguai, na do Cruzeiro e o Nacional, do Paraguai, na do Atlético. E eles conseguiram bons resultados diante de nossas equipes. Tanto que não perderam. Por ter uma equipe entrosada, o Nacional acabou eliminando o Defensor e vai disputar a finalíssima, depois de perder por 1 a 0, ontem, no Estádio Centenário, em Montevidéu. No jogo de ida, em Assunção, venceu por 2 a 0 e quando um time tem a sorte ao seu lado, para muitos a de campeão, só que não sei se é o caso dos paraguaios, nos instantes finais, foi salvo por uma bola no travessão. Se os uruguaios fazem o segundo gol, não sei, não, mas a casa do Nacional tinha tudo para cair.

Agora, o Nacional aguarda o vencedor do duelo San Lorenzo x Bolivar, com quase certeza de que os argentinos chegarão pela primeira vez a uma finalíssima, depois dos 5 a 0 no jogo de ida, em Buenos Aires. Para os bolivianos a força está em acreditar no fantasma da altitude, mas os argentinos vão usar um medicamento (não é doping) que ajuda e muito, segundo seus médicos, quando falta a respiração, numa atividade física forçada, em altitudes. A de La Paz é de 3.660 metros.  Justiça seja feita, o San Lorenzo é o melhor time. Se levar o título, estará em boas mãos.  Também eliminou o Cruzeiro nas quartas de final. Precisamos ver o futebol sempre desta forma: que vença o melhor, especialmente em competições da grandeza de uma Libertadores. Agora, que o San Lorenzo também se prepare porque uma possível decisão no Mundial, em Marrocos, diante do Real Madrid, pode-se dizer que será o encontro do gigante contra um sonhador, cuja força maior está na fé e benção papal.





terça-feira, 29 de julho de 2014

Ronaldinho Gaúcho, muito obrigado por tudo



Até a inauguração do Mineirão, em 1965, o Futebol mineiro vivia de buscar em outros centros, especialmente Rio e São Paulo, jogadores em fim de carreira para dar aqui os últimos suspiros. O América é que mais abria as portas para o que posso chamar de produtos com a qualidade vencida. Eles aproveitavam e levavam as nossas promessas. Muitas e muitas. Depois, com maiores arrecadações nas bilheterias do estádio, foi possível manter por mais tempo nossos principais talentos e buscar verdadeiros reforços.  Vieram Perfumo, Mário Tito, Brito, Fontana, Oldair, Cincunegui, Djalma Dias, pai de Djalminha, Mazurkiewicz, Ortiz, Jairzinho, Gilberto, Sorín, Rivaldo, Zinho, Alex e outros.  Também há uma lista dos que, com potencial, mas sem o status de estrelas, chegaram aqui e fizeram história. Deram uma contribuição maravilhosa para que o Cruzeiro conquistasse os dois títulos da Copa Libertadores; os três do Brasileiro e outros tantos. Já para o Atlético o Campeonato Brasileiro em 1971 e da Libertadores de 2013, além de outros momentos inesquecíveis, também com conquistas.  Mas nada se iguala ao que nos brindou um dos maiores gênios da história do Futebol: Ronaldinho Gaúcho. No outro Século, ainda estarão lembrando de seus lances espetaculares, como a participação nos lançamentos na vitória por 3 a 2 sobre o Fluminense, em especial, o terceiro gol, quando com a sua magia, parecendo tocar com mão na bola, a colocou na cabeça de Leonardo Silva para o zagueiro fazer o  terceiro gol. Isso em 2012, quando era só encanto.

Ronaldinho fez muito mais. Um dia escrevi sobre Pelé, Copa de 1970, no México, depois da vitória por 3 a 1 do Brasil sobre o Uruguai, pelas semifinais. Os mexicanos indagaram: “De onde veio este gênio? Responderam: “Com certeza, não é do planeta terra”. Pelé deu um espetáculo que jamais individualmente um atleta havia sido capaz. O lance, ginga em cima do goleiro Mazurkiewicz até hoje é exibido. Ronaldinho não chegou a tanto. Mas esteve próximo. Lembram do gol nos 5 a 2 sobre o Arsenal de Sarandi, no Independência, pela primeira fase da Copa Libertadores em 2013; a esperteza no primeiro gol do Galo nos 2 a 1 sobre o São Paulo, na estreia da Copa Libertadores, em 2013; o segundo gol diante do Cruzeiro no empate por 2 a 2, no Independência, pelo Brasileiro também de 2012. Os toques fantásticos, a ginga de corpo, o olhar para o infinito e a precisão para colocar o companheiro, na maioria das vezes, Jô, na cara do gol. Foram muitas e muitas vezes.  Ele carregava uma atmosfera única. Nunca, nunca igual para nós mineiros. Sua contribuição chegou ao ponto de ter influência no Cruzeiro, que se viu obrigado a trabalhar para conseguir armar um time que hoje é a referência do Futebol brasileiro. Tributo deixado por ele.

Nós mineiros estávamos acostumados há muito pouco. Próximo de migalhas. A cada década, e olha que estou sendo generoso, com um momento de extrema felicidade. De repente fomos para o Mundo, graças a este homem, sua história e encanto. Não foi Bernard ?E outros.  Vê-lo em ação no Independência, onde jamais perdeu, foi uma honra. Aplaudí-lo, sentir nas nuvens. Não foi este o sentimento, atleticano? O Futebol mineiro agradece por tudo. Uma obra inigualável.  





segunda-feira, 28 de julho de 2014

O Cruzeiro está voando

                                            William permanece no Cruzeiro, líder do Brasileirão

Voando dentro de campo, marcando gols no Futebol e na pontuação. Caminha para a disputa do título do Brasileiro. Depois da goleada de 5 a 0 sobre o Figueirense, quarta vitória consecutiva, sacramenta sua bela campanha e deixa os adversários que desejam o primeiro lugar quase que em estado de pânico, mesmo a competição estando ainda em sua etapa inicial. Fica complicado chegar próximo do time celeste, principalmente se ele mantiver o aproveitamento fora de casa. Méritos para todo o grupo e ainda Marcelo Oliveira. Nas mãos de qualquer outro treinador, o Cruzeiro não teria o mesmo aproveitamento nas duas últimas temporadas. Não pode ser alvo de nenhuma crítica. Pena que na Libertadores o Cruzeiro não conseguiu o mesmo rendimento e saiu diante do San Lorenzo, que caminha para o título. Faz o jogo de volta contra o Bolivar, em La Paz, pelas semifinais, apenas para cumprir tabela. Nem a altitude desta vez, depois dos 5 a 0 em Buenos Aires, será capaz de ameaçar os argentinos.

Já o Atlético não vive a felicidade do rival, por razões óbvias: não se encontra dentro e fora de campo, especialmente nas quatro linhas, por erros técnicos, táticos e principalmente individuais. Perder por 2 a 1 para o Sport, no Recife, selou o que todos desconfiavam. Impossível disputar o título do Brasileiro. O time ainda é uma confusão. Maicosuel está com cara de ser o atacante que jogou no Cruzeiro. Jamais o que fez a diferença no Botafogo; Dátolo nem chegou ainda para o Galo e o técnico insiste em colocá-lo para jogar, quando deveria valorizar o produto promissor, Marion ou Carlos, este mais a frente. Agora será que não são mais tudo o que esperávamos? Passou da hora de dar uma dinâmica de jogo para a equipe, com velocidade e determinação. Muita atenção. A destacar apenas Marcos Rocha. Esteve firme contra o Lanús, manteve o aproveitamento contra o Sport (consegue exercer multiplicas funções) e ainda fez um lançamento primoroso para Tardelli. Está evoluindo. Já Guilherme não soube ocupar o lugar de Ronaldinho Gaúcho. Não que estejamos cobrando resultado técnico imediato, mas ele teria de ter tido um melhor aproveitamento.

Para encerar, passou da hora de Atlético, Ronaldinho Gaúcho e Assis anunciarem oficialmente: acabou tudo. A partir de agora só a história.

Boas vitórias de Coritiba e do Flamengo. Prova de que a briga lá embaixo será dramática.

Já o América tem a chance diante do ABC de seguir com o aproveitamento em casa e se manter entre os quatro primeiros da  Série B. Tropeços são inevitáveis. Não podem é virar rotina.





sexta-feira, 25 de julho de 2014

Muller, vai no chinelinho, vai


No Futebol quando o jogador é presença constante no Departamento Médico, é abordado pelos companheiros da seguinte forma: “está no chinelo né”.  Muitos porque realmente estão machucados. Outros para dar um “migué “. Ficar de fora de determinados jogos, viagens, treinamentos, concentrações etc. A imaginação é extensa para escapar. Em algumas situações, os Clubes – ler os médicos, dirigentes e membros da Comissão Técnica – fazem vistas grossas. Muitas das vezes pela importância do jogador no grupo, pela qualidade e que por algum motivo foge de um compromisso com a desculpa da contusão, mas conseguem respostas muito positivas imediatamente.  Não adianta contar com o jogador quando seu interesse maior está muito longe da bola. Assim é a classe. O Futebol começou com estes males há mais de 100 anos e mesmo que chegue a um profissionalismo modelo para todas as atividades, não terá como deixar de aceitar a desculpa: “Doutor, estou com uma dor de cabeça. Não vai dar”. O médico é obrigado a respeitar. Até receitar medicamentos e se exigido expedir um atesto médico.

Em 1992, o São Paulo estava na onda.  De volta à Copa Libertadores,  reativou seu "Projeto Tóquio". O comandante era Telê Santana e estes eram alguns de seus jogadores: Zetti; Vítor, Catê, Válber, Gilmar, Ronaldo Luís, André; Pintado, Dinho, Cafu, Raí, Palhinha e Muller. Compromisso real com as vitórias e dos lideres com os mínimos detalhes do comportamento dos companheiros. O atacante Muller, que até recentemente era comentarista  do Sportv, começou a reclamar de uma dor aqui, outra ali, sair fora de algumas viagens, jogos, treinamentos. Estava remando contra, como dizem. E, sem que soubesse, seus  passos passaram a ser vigiados. Ele treinou numa sexta-feira normalmente e no sábado, véspera do jogo, foi para o Departamento Médico. Ninguém falou nada. Raí, Antônio Carlos e Pintado foram ao enfermeiro e perguntaram a ele qual o tratamento que Muller estava solicitando. O time jogou no domingo e na segunda-feira viajaria para a Bolívia, onde disputou dois jogos pela Copa Libertadores, contra o San José e o Bolivar. O atacante queria ficar de fora da viagem e conseguiu. Só que não sabia que o grupo tinha certeza de que ele não estava machucado e foi preparada uma boa surpresa, sem que Telê Santana soubesse.

Quando a delegação retornou da Bolívia,  com uma vitória e um empate (3 a 0 e 1 a 1), jogos que o atacante fez falta, imediatamente os lideres foram ao massagista e perguntaram qual o tratamento que Muller havia feito. O massagista disse que na segunda feira,  lhe fez a pergunta: “Hoje vamos cuidar de qual joelho, o esquerdo ou o direito?”. Muller caminhando olhou para cima e falou: “Amigo, nem eu sei”.  E fechou assim o dialogo: “Pode ser em qualquer um. Pouco importa”. Este ritual se repetiu durante toda a semana, já que o São Paulo voltou ao Brasil apenas na sexta-feira.  Muller ficou surpreso ao ouvir de seus companheiros, no centro do gramado, longe da imprensa, da Comissão Técnica, o que havia acontecido nas palavras de Rai. Ficou sem voz.Tentou arranjar uma desculpa aqui, outra ali. E nada. Como não colou nenhuma delas, ficou até de certa forma envergonhado com o que ouviu dos companheiros.

Os lideres disseram que não levariam o fato ao conhecimento da diretoria, muito menos do técnico. E que o assunto estaria morto a partir daquele momento, mas se ele não se enquadrasse ao compromisso de todo grupo, em 15 dias, seu contrato seria rescindido. O argumento seria forte: “Vamos dizer aos dirigentes que com você aqui estamos todos fora do São Paulo. Não o aceitamos mais”. Muller a partir daquele momento foi outro profissional. O número 1 nos treinamentos,  jogos, nas palavras e o melhor testemunho como crente. Seu futebol subiu, o São Paulo foi bicampeão da Libertadores, Mundial de Clubes e ele deu show. Seu futebol subiu muito de cotação e chegou a Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos para ser o titular. A preferência do técnico Parreira foi para a dupla Romário-Bebeto. O disciplinador Telê jamais soube deste fato.

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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Galo comemora 4º título internacional


O Atlético tem de comemorar rápido a conquista da Recopa, quarto título internacional de sua história depois de superar o Lanús, por 4 a 3 (na prorrogação), ontem à noite, no Mineirão. No tempo normal perdeu por 3 a 2, mas foi beneficiado pela vantagem alcançada no jogo de ida, 1 a 0, na Argentina. O feito não pode esconder os problemas do time, que não são poucos. Se na Argentina deu boa impressão, já em casa, decepcionou e levou o torcedor novamente ao sofrimento, por não ter jogado com espírito de uma decisão: atenção nos 90 minutos, capricho nas jogadas, troca de passes com eficiência e poder de criação. Vencedores não rifam bola. Sabem trabalhá-las. O segundo tempo foi um sufoco e as coisas clarearam apenas a partir do momento em que os argentinos começaram a quebrar a cabeça. Sentiram seguros para a prorrogação e caíram no mesmo erro do Atlético durante a maior parte do jogo. Deixaram de lado a aplicação exigida para uma decisão, acreditando que não levariam mais gols e a decisão seria nos pênaltis.

O maior erro do Atlético foi a partir do segundo tempo, quando ficou atrás defendendo e o Lanús agredindo até conseguir fazer o terceiro gol. Levir Culpi deveria ter, depois da saída de Ronaldinho Gaúcho e, em seguida, de Maicosuel e Tardelli, continuar jogando com dois ou mais jogadores rápidos na frente. Jamais Guilherme, Jô e Dátolo. Perdeu seu poder de fogo e deu força para o inimigo. Mas aprende.

Os 40 dias não foram suficientes para o Atlético atingir o equilíbrio necessário para ter, a partir de agora, atuações de regulares para boa. Portanto, tem de comemorar rápido e recuperar o tempo perdido, especialmente os pontos no Campeonato Brasileiro, são 10 atrás do líder Cruzeiro. Não importa que esteja com um jogo a menos. O desafio diante do Sport, no Recife, domingo, tem de ser encarado como decisão. Os três pontos são mais do que obrigação. E a cada dia fica evidente que há um problema para ser resolvido: Ronaldinho Gaúcho. Hoje ele atrapalha qualquer esquema. É lento e perdeu as reações para usar o seu talento. Sua cena ao ser substituído foi de alguém que estava dando adeus para a torcida. Vejam: na hora de comemorar, são as criticas e não os elogios. Mas é assim o Futebol.

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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Recado do Deus para Neymar




O Futebol tem mais um Deus. Aliás, ressuscitado. Ele assina Carlos Caetano Bledorn Verri, conhecido como Dunga. Como jogador, raça. Como técnico, incompetente, mas se julga o dono da verdade, com a capacidade de enxergar fantasmas a todo instante. É só a imprensa fazer uma critica ao seu trabalho que ele extrapola. Se dentro de campo, na preparação de suas equipes demonstrasse a capacidade que tem nas palavras, teorias e ideologias, com certeza, seria um dos maiores fenômenos do Futebol.  Um gênio que se julga acima de todas as verdades da bola, principalmente agora recomposto ao trono maior do nosso Futebol, no comando da Seleção.  Só pode pensar desta forma, porque se na primeira passagem não conseguiu nada e ainda recuperou o cargo num País de 200 milhões de técnicos, é porque está acima de tudo. Aproveitou e começou a agir ao mandar um recado velado para Neymar. Vejam.

“Cai muito o conceito nosso de que o craque não precisa participar do jogo. O Futebol já não é mais de uma ou duas figuras. Tem que ter a participação de todos os jogadores. Na Copa, vimos o Robben, da Holanda, o Müller, da Alemanha, o James Rodríguez, da Colômbia, todos eles participando para ajudar”. Depois completou: “É muito bonito falar de futebol-arte, mas o que é futebol-arte? Um goleiro fazer uma defesa também é arte, o zagueiro roubar uma bola também é arte. A gente não pode achar que vai encontrar o Pelé a toda hora. A gente não pode querer criar um ídolo a cada dia. O Brasil sempre teve jogadores de grande talento”. Em quase uma hora de entrevista, jamais citou o nome de Neymar, nossa principal estrela e referência.

O melhor é não ficarmos dedicando muito espaço para este Senhor. O Futebol é muito grande para ficarmos envolvidos em temas tão fúteis que não representam a evolução tão esperada. O Campeonato Brasileiro está em pleno andamento, com liderança absoluta do Cruzeiro; os clubes paulistas tentando crescer, mas com seus problemas para alcançar o nível de um futebol convincente; o Flamengo vivendo o seu calvário e muita coisa mais. A torcida do Atlético esperando uma reação do time. Será que este Sport vai dar uma melhor resposta para o futebol nordestino, chegando na cabeça? Impossível pela estrutura do Clube e a cultura do Futebol em toda região: o profissionalismo ainda não chegou lá.

Seleção Brasileira agora só quando Taffarel for confirmado como um dos integrantes da Comissão Técnica. Este sim, podemos falar com orgulho e termos esperança. A competência sempre esteve de mãos dadas com sua eficiência e simplicidade.

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terça-feira, 22 de julho de 2014

Começa a nova Era Dunga: Só blá, blá, blá


A Seleção Brasileira começou hoje um novo tempo, com a apresentação do técnico Dunga para seu comando, até 2018. Não tem como fugir da impressão inicial. Foi só blá, blá, blá. As frases de efeito, observações que todo o povo já sabe e o técnico finalmente fazendo a sua mea culpa ao dizer que terá de mudar sua relação com a imprensa, mas com uma ressalva: “Todos sabem que é difícil mudar o perfil”. A melhor dele: “Não estou aqui para vender sonhos”. O coordenador geral, Gilmar Rinaldi também não fugiu da regra no requisito futuro da Seleção. Chegou o absurdo de dizer que o trabalho é para fazer com que o jogador sinta um frio na barriga quando receber uma convocação ou estiver em campo para defender o Brasil. Apenas uma confirmação: Alexandre Gallo será o técnico do Brasil nas Olimpíadas. Ele continua subindo.

Para os que não têm memória, voltem no tempo e vejam como foi a apresentação de Dunga, em 2006, quando assumiu para o lugar de Parreira, para mudar um quadro geral como o de hoje, com a palavra renovação em primeira linha. O discurso de Dunga foi o mesmo. Agora é bom que ele saiba que não tem o respaldo da opinião pública, com 73% rejeição. Em 2006 havia ainda muito a imagem daquele valente capitão de 1994 e que as dificuldades seriam enormes. O símbolo de raça está sepultado e o Brasil terá muitas dificuldades nas Eliminatórias. Não podemos antecipar outro fim trágico, mas com sofrimento. E não estou com pessimismo. É a realidade.   

Para encerrar, a opinião pública não o contesta pelo seu comportamento, proibindo os privilégios da Rede Globo na Seleção nos quatro anos em que esteve na Seleção. O contesta pelo trabalho dentro de campo: nulo. E a imprensa respalda.  

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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Cruzeiro, uma vitória de líder


A campanha do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro repete a de 2013, com um aproveitamento de campeão: 25 pontos em 33 disputados. Na vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, em São Paulo, jogou com personalidade, firmeza na marcação, poder de definição  e sabedoria para decidir o jogo no momento certo.  O Palmeiras estava procurando as nuvens e ele foi logo fazendo os gols. Assim é que deve ser. Encontrou espaço para jogar, tem de arrasar. O time vai ganhando confiança, especialmente para os jogos fora de casa. Vejam bem: daqui a pouco estará com 20 vitórias e se caminhando naturalmente para mais uma conquista, independente dos resultados dos concorrentes.

Já o Atlético, em termos de Brasileiro, ainda não aconteceu. Levir Culpi errou em optar por descansar peças importantes para o jogo contra o Bahia. A torcida não se empolgou, mesmo há muito tempo sem ver o time em casa. Frieza total. Os jogadores não deram o equilíbrio necessário para um futebol convincente diante dos baianos, que não estão disputando nada. Apenas participando. O empate por 1 a 1 ainda foi alcançado no sufoco. Melhor saber avaliar para tomar decisões. A vantagem alcançada na vitória por 1 a 0 sobre o Lanús, na Argentina, o que lhe garante o título da Recopa no caso de empate, quarta-feira, no Mineirão, não será capaz de ocultar o mais importante:  o futebol do Galo não é de primeira.  Tem de evoluir tática e individualmente.

Recado para o Coelho: siga com o aproveitamento de 100%  em casa para voltar em 2015 à elite.

Dunga, um prato cheio

A CBF confirma Dunga como o novo técnico da Seleção Brasileira. Já expressei minha opinião: um retrocesso ao passado obscuro. Não podemos contentar com um quarto lugar em um Mundial. Porém, vamos olhar para frente e o técnico deve confirmar Taffarel em sua Comissão Técnica, como preparador de goleiros, o que demonstra que já está vendo o Futebol de uma forma diferente. Importante que ele determine para seus auxiliares, que Seleção Brasileira não é uma extensão religiosa. Lá podem trabalhar pessoas de todas as crenças. Mas Dunga é muito contestado. A pressão será forte. Talvez a maior da história na Seleção Brasileira. É um gaúcho que  não é unanimidade nem no Rio Grande do Sul.

Importante que as pessoas que acompanham o blog possam dar aqui a sua opinião, como fez o Frederico ao afirmar que ele é o melhor entre os piores. O espaço está aberto.

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