sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Chegou a vez dos ex-jogadores como técnicos. Hora de superar os acadêmicos



 Edgardo Bauza  
No começo do futebol profissional no Brasil apenas os ex-jogadores, aqueles que tinham facilidade para comunicação e liderança, eram escolhidos como técnicos para as principais equipes do país. Quando o Governo Militar passou a comandar o país, a partir da Revolução de 1964, alguns professores de educação física assumiram equipes, não apenas no futebol. O melhor exemplo foi Cláudio Coutinho, capitão do Exército, formado em educação física, que comandou a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1978. Era estudioso.  Também Carlos Alberto Parreira, campeão do mundo em 1994, nos Estados Unidos. Depois vieram outros teóricos, graduados em educação física como Celso Roth. Claro que em todas as épocas tivemos exceções. Agora, porém, os ex-jogadores estão novamente em alta. Precisam aproveitar o momento como vencedores para abrir espaços para os outros. A lista é intensa.
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Hoje basta observávamos quem comanda as principais equipes para ver que eles chegaram e estão ditando as ordens. Podem ter a fórmula para recuperarmos a arte do nosso futebol. Veja a lista dos que estão presentes e por onde jogaram: Dorival Júnior (Palmeiras); Tite (Portuguesa e Caxias), Edgardo Bauza (Rosário Central), Roger Machado (Grêmio, Fluminense e outros); Argel (Palmeiras, Inter, Benfica e outros); Diego Aguirre (Peñarol, Internacional e outros); Deivid (Santos, Cruzeiro, Corinthians etc); Givanildo Oliveira (Santa Cruz, Corinthians etc); Marcelo Oliveira (Atlético-MG, Botafogo e outros); Muricy Ramalho (São Paulo e outros); Falcão (Internacional, Roma etc); Dunga (Inter, Vasco, Corinthians, Fiorentina etc), Jorginho (Flamengo, Vasco, São Paulo, Bayern de Munique etc), Pachequinho (um dos maiores ídolos da história do Coritiba); Cristovão Borges (Grêmio), Sérgio Soares (Juventus, Palmeiras e outros) e Vagner Mancini (Coritiba, Ponte Preta, Grêmio etc).
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 Exceções: Eduardo Baptista (filho do também técnico Nelsinho Batista), Hudson Coutinho, do Figueirense, origem na preparação física e Guto Ferreira, outro graduado em educação física. O futebol agradece. Outro dia, Deivid foi muito claro: “Nós precisamos também aprender com os acadêmicos”. Perfeito. Agora é não deixar a peteca cair. Os estrangeiros também estão tendo suas oportunidades aqui.

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