segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Coelho coloca limite nos sonhos do São Paulo



Michael, com um belo chute de fora da área, fez o gol da partida
Depois das  vitórias sobre o Fluminense e Ponte Preta e, ainda, o empate como visitante por 1 a 1 com o Sport, o São Paulo acreditava em mais um resultado positivo hoje (31-10), contra  o América-MG, no Independência. Se alcançasse êxito, com 45 pontos, poderia ainda pensar no G-6. Mas ficou apenas a esperança, porque foi derrotado por 1 a 0 e seus sonhos estão limitados agora em conseguir mais um resultado positivo para não enfrentar problemas com o rebaixamento. Depois, no máximo, uma vaga na Copa Sul-Americana. Pode se dizer que o ano acabou para o Tricolor e sem sequer novamente uma conquista. Triste realidade para um bicho papão do futebol brasileiro.

Já o América alcançou a sua sexta vitória, a segunda consecutiva (na 32ª rodada fez 1 a 0 no Atlético-PR) e de certa forma deixou sua torcida satisfeita por mais um bom desempenho. A partir da segunda rodada do Brasileiro, o Coelho esteve presente na zona de rebaixamento. Só que o bastão da lanterna conseguiu passar definitivamente para o Santa Cruz. Foi uma noite novamente do goleiro João Ricardo, com belas defesas. O São Paulo, no segundo tempo, até que ameaçou, mas lhe faltou o último toque. Destaque para Cuevas, muito bom jogador. Atrevido.
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Alexandre Kalil agora prefeito. O esporte agradece





Nunca na história dos 118 anos de Belo Horizonte, a cidade teve um prefeito tão compromissado com o esporte, especialmente o futebol, como Alexandre Kalil (foto). Ele saiu da gema e poderá dar uma contribuição gigantesca para o esporte. Não tanto para o futebol profissional, porque há pouca ou nenhuma ingerência de um prefeito na administração dos clubes, mas sua presença será um respaldo e, ainda, terá condições de ajudar e muito o futebol amador e os outros esportes.

Kalil é como outros homens que passaram pelo esporte e se não fosse ele, seguramente estariam no anonimato. Foi presidente do Atlético e seu diretor de vôlei, nos Anos 80, quando seu pai, Elias Kalil, era o mandatário do clube. Ele conhece os esportes como poucos e sabe o quanto poderá ajudar a cidade, com uma política social e, principalmente, oferecendo espaços para que as crianças tenham chances de uma iniciação esportiva. Infelizmente não temos uma política uniforme para o País na formação dos futuros atletas. Contudo há um caminho que Kalil poderá optar, com um governo que se anuncia como social,  voltado para os pobres (já diz que deseja ver com a atual administração como estão as providências nas áreas de risco da cidade para o período chuvoso) e as suas promessas culturais, como o nosso carnaval. Dá a entender que teremos uma administração como a de Maurício Campos de 1979 a 82. Também tivemos em 1985 um prefeito com origem no esporte: o comentarista Sérgio Ferrera.

Com a experiência de mais de 40 anos no esporte, vejo que Kalil terá chances de construir as nossas tão sonhadas mini-vilas olímpicas, equipadas com quadras, ginásios, piscinas e outros espaços para lazer, promessa  de muitos outros vencedores como prefeitos. Para quem tem uma cultura esportiva, é uma ação perfeitamente natural e possível. Toda cidade vai agradecer. Os projetos já estão em suas mãos para que sejam implantados nas quatro regionais, com professores de educação física  à disposição da população. Não tem como deixar de aproveitar também os ex-atletas (evidente que os preparados), como mestres.

Kalil,  desejo a você sucesso como gestor de uma das 60 maiores cidades do mundo (2.375.444 habitantes). A população de Belo Horizonte, sobretudo a mais carente, agradece.

sábado, 29 de outubro de 2016

O Cruzeiro não pode mais cometer erros




                     Manoel (contra) fez o gol do Atlético-PR

Depois que o Cruzeiro conseguiu alguns bons resultados, como as vitórias sobre o Vitória, Corinthians (Copa do Brasil), Ponte Preta e empate por 0 a 0 com o Palmeiras, o torcedor respirou e até acreditou em milagres.  Mano Menezes chegou a dizer que a prioridade seria para o Campeonato Brasileiro, mas na realidade as atenções foram concentradas na Copa do Brasil. O Cruzeiro pregou um discurso e na prática sua ação foi outra. O preço pode ser alto nos jogos decisivos das duas competições. Não se pode cometer este tipo de erro em um momento tão delicado no futebol, que pega cada peça, que muitas vezes é impossível de acreditar.

A derrota de hoje (29-10), em Curitiba, por 1 a 0 para o Atlético-PR, com alguns jogadores importantes poupados, se estava no “print” de comissão técnica, não figurava no do torcedor. Se o time se complicar nos cinco jogos finais (Fluminense, São Paulo, Santos, Internacional e Corinthians), todos perigosíssimos, com certeza será um drama se garantir. No momento, em uma analise fria, corre perigo. E muito. Não pode acreditar que os resultados virão com tranquilidade no comando de Mano Menezes e muito menos pelos seus jogadores. Bom é o grupo que conquista bons resultados e eles não vieram.

Fazer 3 a 0 na quarta-feira, contra o Grêmio, em Porto Alegre, e obter a vaga na finalissima da Copa do Brasil, é acreditar em Papai Noel pelo que jogou em 2016 e, principalmente, na derrota por 2 a 0 para os gaúchos, em casa. Um pedido: mude o foco Cruzeiro. É o desejo de toda nação celeste, que não merece sofrer mais em 2016. Basta de humilhações.

Nação rubro negra faça o agradecimento por Guerrero




O Flamengo estava tomando a virada e Guerrero fez a diferença
Foi um jogaço.  Um dos melhores do ano no futebol brasileiro hoje (29-10), no Mineirão, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, com o empate por 2 a 2 entre Atlético-MG e Flamengo. Um clássico eletrizante, com várias alternativas (um teste para o coração do torcedor) e no final um resultado que beneficia principalmente o Palmeiras, líder com 67 pontos (antes do jogo contra o Santos), com a tranquilidade para administrar sua vantagem e chegar ao título.

Então vamos ao grande jogo. No Atlético, em casa, destaque para Victor pelas grandes defesas depois que o Flamengo fez 1 a 0 e, ainda, pelo futebol de Robinho. Não foge da responsabilidade. Joga pelo time e procura fazer a  diferença pela qualidade técnica e experiência.

No momento em que o Atlético fez a vantagem de 2 a 1, houve uma explosão no Mineirão. Cheguei a pensar neste título: no Mineirão mando eu (Galo). O cheirinho de hepta encontrou até um outro caminho, porque com aquele resultado o Atlético era o vice-líder.

De repente vem Guerrero e muda tudo. Realmente um atacante que tem capacidade e mostrou mais uma vez o quanto é importante para o Flamengo, como no empate por 2 a 2, com o Corinthians, quando fez os dois gols de sua equipe. Hoje foi novamente o da salvação, ao decretar o empate nos instantes finais.

Este resultado determina o que já destaquei no blog: com uma defesa que leva 42 gols, não se pode pensar em título. Em contra partida, com um ataque que tem Robinho, Fred, Pratto e outros jogadores jogando para o time, como Luan, na segunda etapa, o Galo tinha tudo para carimbar finalmente o título. No momento, mais ainda com cara de Palmeiras.

Não venham condenar Marcelo Oliveira, porque ele viveu uma tarde de Judas e, em seguida, de Deus, quando suas mudanças mostraram o crescimento do time. Só errou nos instantes finais. Deveria ter deixado um na sobra, depois que o Flamengo ficou com Guerrero e Damião.

Importante também destacarmos que é fácil uma analise depois do fato acontecido. Assim é o futebol, principalmente num grande jogo, onde os detalhes fazem a diferença. Ganhou o torcedor que viu um dos mais belos espetáculos do ano no Mineirão.


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Flamengo, Atlético-MG e Santos, uma disputa ferrenha pelo vice



Sem Damião e Guerrero, Vizeu fez os gols do Fla em Cariacica

Está claro que haverá uma disputa ferrenha do Flamengo, Atlético-MG e Santos pelo segundo lugar do Campeonato Brasileiro, principalmente se na 33ª rodada (iniciada ontem, 27-10, com Sport 1 x 0 Ponte Preta), o Santos passar pelo Palmeiras e o Galo pelo Flamengo. Jogam como mandantes, com apoio de suas torcidas e mais três pontos colocarão muita lenha na fogueira. As chamas ficarão bem altas. Na primeira fase, o Flamengo fez 2 a 0 no Galo, em Cariacica, enquanto Palmeiras e Santos empataram por 1 a 1.
  
Não só isso: se o Palmeiras na rodada seguinte não passar pelo Internacional, também vai sofrer muita pressão (a maior desde que assumiu a liderança), porque em seguida irá a BH, tudo indica que no Mineirão (a PMMG não vai permitir o jogo no Independência)  para enfrentar o Galo. Detalhe: o Coritiba está no caminho do Atlético-MG. Será indigesto por duas razões. Sua luta  contra o rebaixamento, com 38 pontos (joga amanhã contra o Botafogo) e precisa de mais três vitórias para escapar. Naturalmente terá um prêmio extra dos outros interessados no resultado diante do Galo. Será um daqueles que deixam de ser o gatinho manso de toda a competição e se tornam fera.

A todo instante pipocam notícias sobre os times da parte de cima da tabela. Criticas as arbitragens; ao gramado da Arena do Palmeiras, por incrível que pareça do próprio clube; Flamengo falando em reforços para 2017 (Felipe Melo é o nome); Paulo Autouri criticando o nível técnico da competição, especialmente dos candidatos ao título, com absoluta razão; o Santos seguro de que estará na Libertadores (sua sequencia é a mais complicada, apesar de enfrentar o Coelho na última rodada) e busca reforços reforços na Colômbia), e ainda, o Galo com a espora afiada.  Tem tudo para disputar a final da Copa do Brasil e no momento, muito presente, o vice do Brasileiro, o que sentencia sua posição como em termos de resultados, o melhor entre os times de ponta do País. O único presente nas duas principais decisões.

Importante observarmos como chegarão às malas do Flamengo hoje em Belo Horizonte (se com um caminhão de árbitros); e, ainda, se aqueles árbitros que aprontaram (não vou caracterizar como erros) nas últimas rodadas foram realmente para a geladeira. Sandro Meira Ricci sumiu. 

O STJD ainda não se fez presente nas ocorrências registradas no Flamengo 2 x 2 Corinthians. Apenas denunciou o Flamengo. E aguardem. Pode ser punido de um a dez jogos com a perda do mando de campo. Se o julgamento acontecer antes do termino do Brasileiro, seguramente punido por um jogo. Perguntar não ofende. Até quando o Corinthians ficará intocável?  Qualquer outro clube (sem caciques na CBF) já teria sido punido pelas badernas de sua torcida em pelo menos dois jogos: o da última rodada no Maracanã e na derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, no Itaquerão. Estamos de olho.  

E para fechar: estão ameaçando o presidente do Galo, Daniel Nepomuceno, por criticas a arbitragem na derrota por 3 a 2 para o Botafogo. Seu julgamento pode ser de imediato e os outros esquecidos.