Cruzeiro, o momento certo para projetar o sucesso de 2016

O Cruzeiro cresceu no comando de Mano Menezes. Tanto que quem brigava para fugir das últimas colocações, com Marcelo Oliveira e depois Luxemburgo, cresceu e até as duas últimas rodadas almejava uma das vagas para a Copa Libertadores. O projeto, como diz Luxemburgo, foi extinto ontem (21-11), com o empate por 1 a 1, com o Palmeiras, em São Paulo. Na matemática, o Cruzeiro ainda pode continuar sonhando, mas na bola, sabe que o melhor é projetar 2016 e começar uma temporada vitoriosa, como as de 2013 e 14. Quem tem estrutura, larga em vantagem. Quem consegue terminar bem o ano, com uma invencibilidade (12 jogos) e com um grupo que necessita de reajustes e nunca uma reformulação radical, tem o direito de reivindicar posições privilegiadas. É o que está pensando a diretoria, a comissão técnica e os jogadores. O clube vai liberar até seis jogadores, fazendo uma boa redução na folha de pagamento (próximo de R$800 mil mensais), buscar quatro reforços pontuais (Jean, volante do Fluminense, é um deles, faltando poucos acertos para ser anunciado) e nada de estrelas para inflacionar o custo do futebol. Agora é colocar o trem nos trilhos. O trabalho, a união e os acertos nas contratações determinarão se virá com a potência de um trem bala ou uma Maria Fumaça. Contra o Palmeiras, se tivesse um vencedor teria de ser o Cruzeiro. Foi melhor. Marcos Vinícius está subindo.