O futebol coletivo e solidário da Chapecoense parou o Cruzeiro no Mineirão
O futebol pega cada peça na gente e hoje (04-06) foi mais uma para os celestes, com a derrota por 2 a 0 para a Chapecoense, no Mineirão. O torcedor foi para o estádio certo da vitória. Queria mais. Uma boa vantagem (três gols) para que o time assumisse a liderança do Campeonato Brasileiro e não perdê-la, repetindo os feitos de 2013 e 14. Voltou para casa decepcionado e vaiando alguns jogadores. Está claro que o time terá de evoluir para se manter entre os primeiros e, no momento, pelo que está jogando, garantir pelo menos uma vaga para a Copa Libertadores.
Não foi um jogo estranho. A Chape jogou para se manter na liderança (objetivo alcançado) defendendo com acerto, muita organização e aproveitando os contra-ataques. Tem uma equipe que tem de ser muito respeitada, principalmente pela aplicação de seus jogadores. Futebol solidário e simples.
Fico observando atentamente o que acontece com os times que encontram adversários que ficam atrás da linha da bola para defender. Praticamente todos jogam assim. Do meio campo para trás tira os espaços. Foi o que fez a Chape e o Cruzeiro não teve competência para furar o bloqueio. Por que não chamou o adversário para seu campo e partiu no contra ataque? Claro que se preparou para isso. Mas os jogadores não tiveram esta capacidade.
O pior é que todos aqueles que vieram ao Mineirão, naturalmente vão empregar o mesmo estilo de jogo e o Cruzeiro terá dificuldades enormes. Fora de casa seu comportamento é visivelmente outro. No duro hoje foi o time de Paulo Bento que vi em ação. Duro para quem estava sonhando com o primeiro lugar. Para a Chape, uma resposta na medida certa, já que na quinta-feira foi o seu dia de dor, pelo empate por 0 a 0 com o Cruzeiro e a desclassificação na Copa do Brasil.
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