Chegou a hora de Ceni, Roger, Baptista, Jair, Ricardo e de outros

Eduardo Baptista com tudo para fazer um trabalho histórico no Palmeiras, repetindo o de Cuca em 2016

Estamos iniciando mais uma temporada no futebol brasileiro. Na próxima semana todos os times já estarão em plenas atividades, iniciando mais um ano de muitas expectativas para alguns técnicos. Alguns vivendo o primeiro estágio, como Rogério Ceni, no São Paulo. Ele será grande como Guardiola, Zidani e outros que deixaram o gamado e imediatamente construíram ou constroem uma carreira tão brilhante como a de atletas ou serão fiascos? Há ainda aqueles que buscam a afirmação. Na minha lista estão Roger Machado, Eduardo Baptista, Jair Ventura, Zé Ricardo e outros. Não querem ser nuvens passageiras.

O futebol é um vai e vem para os técnicos. Vou citar três nomes que ganharam títulos, se projetaram e estão apagados: Adílson Batista, Ney Franco e porque não também Wagner Mancini, que passou pelos grandes e há algum tempo desceu para o degrau de baixo. Agora na Chapecoense, vai disputar uma Libertadores. Ele recebe o bastão para cruzar a linha de chegada da nova temporada em um outro patamar.

As perspectivas não poderiam ser melhores para Roger, Eduardo Baptista, Zé Ricardo e Jair Ventura. Uma Libertadores pela frente. Exceto Roger, a primeira para os outros três. Ele pegou o Grêmio em baixa, depois de Luiz Felipe Scolari não conseguir fazer o time jogar. Perdeu jogadores importantes e nem por isso deixou de dar um padrão elogiado ao Tricolor Gaúcho. Passou a ser visto com respeito pelos dirigentes, jogadores e também torcedores. Caiu quando o time perdeu o equilíbrio e terá no Atlético-MG a chance de mostrar que sabe muito e que seu lugar será sempre em uma posição de destaque. Eduardo Baptista terá nas mãos o que há de melhor hoje no futebol brasileiro; Zé Ricardo ainda tentando superar a desconfiança de muitos flamenguistas e Jair Ventura, apontado como a mais grata surpresa do ano que passou, por reerguer o condenado Botafogo (estava na boca do povo como um dos rebaixados) para uma vaga na Libertadores. Sabe comandar e organizar um time taticamente, principalmente ofensivamente.

Não podemos tirar os olhos de Mano Menezes (vai mostrar realmente ser diferenciado?); Dorival Júnior, que deu luz ao Santos, fazendo novamente da Vila Belmiro a principal força do Peixe; Renato Gaúcho, no Grêmio; Abel Braga, no Fluminense, o incansável Paulo Autuori, no Atlético-PR, também na Libertadores (para muitos já totalmente fora do contexto) e, ainda,  o Corinthians que caiu nas mãos de Fábio Carille. Por estar fora da Libertadores, os dirigentes optaram por soluções domésticas no comando e também para dentro de campo, o que não agrada. Um clube da grandeza do Corinthians tem a obrigação de sempre pensar grande. Jamais em apostas.  

E o que está reservado para Marcelo Oliveira em 2017? Vamos aguardar.