Quando
acabou o Campeonato Mineiro de 2016, com a conquista do América, alguns de seus
dirigentes não foram nada modestos: “Agora vamos disputar uma das vagas para a
Copa Libertadores 2017”. Começaram os jogos do Brasileiro (claro que havia a
chance também pela Copa do Brasil, onde foi eliminado pelo Fortaleza) e o time começou a quebrar cabeça. Alguns ainda
persistiram na tese de que na pior das hipóteses o Coelho poderia não atingir o
objetivo, mas ficaria com uma classificação bem próxima e com o lugar na Copa
Sul-Americana.
O técnico Givanildo Oliveira caiu, começaram as mudanças no grupo e a
verdade é que o Coelho saiu de seu habitar, onde dava uns saltos interessantes, para
cair em um balaio de gatos.
Hoje quando aparece o nome do clube na classificação do Campeonato Brasileiro já podemos estampar a
tarja de rebaixado. Vai disputar, depois da derrota de ontem (28-08) para o Vitória por
2 a 1, na Fonte Nova, em Salvador, mais 48 pontos e apenas os grandes da
história conseguem um aproveitamento de 90%. Impossível para o Coelho. No futebol
brasileiro, algo assim, só o Santos, mas no tempo de Pelé. Indiscutivelmente o
maior time de todos os tempos do futebol brasileiro. Jogava por prazer. Jamais no desespero.
Os dirigentes
silenciaram. Nem falam mais em escapar do rebaixamento, porque eles sabem que
são os grandes responsáveis por mais um vexame para a história do América. Caso não ganhe um jogo aqui e outro ali, o vexame será ainda maior. Está com 13 pontos
e apenas três vitórias. O pior da história do Brasileiro por pontos corridos é
desempenho de outro América, o do Rio Grande do Norte, rebaixado em 2007, com apenas 17
pontos e quatro vitórias. Páreo duro para o Coelho, que na atual trajetória,
não chegará nem aos 20 pontos. Só para recordar. Em 2007 foi rebaixado
também o Corinthians, com 44 pontos e dez vitórias.
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