Uma andorinha não faz verão. Não no caso do goleiro Fábio

Todos sabem o que representa Fábio (foto) para o Cruzeiro, principalmente os adversários. A grave contusão sofrida pelo goleiro (ruptura no ligamento cruzado anterior do joelho direito) no empate por 2 a 2 com o Coritiba, ontem (14-08), no Independência, sendo necessário a cirurgia, vai tirara-lo do futebol até 2017. É a segunda lesão, com maior gravidade, sofrida pelo goleiro em sua carreira.

Fábio fará muita falta. Uma andorinha não faz verão, mas no caso dele, esta regra não pode ser aplicada. Não apenas pelo seu valor técnico, mas principalmente a liderança que representa dentro do grupo (não é capitão por acaso) e em campo, transmitindo muita confiança para os companheiros.

 Quem atuou em alto nível sabe o que isso significada. O jogador pode em uma disputa perder a bola e oferecer um maior perigo para sua equipe. Por outro lado, sabe que atrás dele há uma barreira quase intransponível. Seu nome: Fábio. 

Agora terá de ser Lucas França, Rafael ou Elisson. Não é a mesma coisa. Dos três, Rafael é o que transmite maior confiança. Merece  ter a chance de uma sequencia.