Galo vence Botafogo e a decisão vai para o Engenhão

No primeiro tempo, Cazares fez 1 a 0 e voltou a mostrar que é um atacante diferenciado.

Não foi um jogão. Nem um espetáculo com grandes jogadas e  emoções. Contudo, deu para o gasto e satisfazer o torcedor, especialmente o atleticano. O Galo, com dez a partir dos 10 minutos da segunda etapa (Fred foi expulso) garantiu a vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo hoje (29-06), no Independência, e ficou mais próximo de garantir a vaga nas semifinais da Copa do Brasil. Vai jogar com a vantagem do empate. Pelo que apresentou na primeira etapa, poderia  ter ampliado e estar em uma posição mais tranquila. Vai enfrentar muita pressão no Rio.

O Botafogo visivelmente está cansado. Pode ser o erro do técnico Jair Ventura que sempre optou em escalar o melhor para que o time não perdesse sua identidade e agora paga o preço, sem condições físicas para trocar passes em velocidade e muito menos pressionar. Fica cruzando bolas na área ou com passes longos, facilitando para o adversário. Também peca por não ter um jogador de grande habilidade para a criação e, na frente, Roger o Pimpão pouco estão aparecendo. As pernas sentem.

Quando Fred foi expulso, o torcedor atleticano ficou apreensivo, porque o Botafogo foi para cima, visivelmente sem consistência. O Galo, sem fazer muita força, poderia até feito o segundo gol, com Rafael Moura. Ele soltou uma bomba, dentro da pequena área e Gatito Fernández fez uma defesa espetacular. 

O Atlético-MG está seguro de que vai chegar às semifinais. Mesma segurança tem o Botafogo, certo de que reverte o placar no Rio. A vaga está aberta. O que posso garantir é que um alvinegro vai estar na etapa seguinte para enfrentar o vencedor de Flamengo e Santos. Agora, com cara de Mengão, depois de fazer 2 a 0 no jogo de ida.

Cruzeiro e Palmeiras fazem jogo eletrizante e no final 3 a 3

Foram 90 minutos de muita intensidade pela disputa da bola. No final, a igualdade

Novamente o Cruzeiro foi protagonista de outro belo futebol para o torcedor brasileiro, a exemplo do empate por 3 a 3 contra o Grêmio, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. Desta vez, na Arena Palmeiras, fez um primeiro tempo nota dez, apresentando um futebol que não havia jogado em 2017. Notável pela precisão das jogadas e as conclusões. No segundo tempo foi a vez do Palmeiras chamar a responsabilidade e fazer o mesmo, levando sua torcida à loucura. Foram mais 45 minutos que serão difíceis de escapar da memoria do torcedor do Verdão. Perdia por 3 a 0 e foi buscar a igualdade, com raça, oportunismo e uma força que se busca na alma.

O empate por 3 a 3 de ontem(28-06), leva a definição da vaga das semifinais da Copa do Brasil para o Mineirão, no dia 26 de julho. Empates por até 3 a 3, o Cruzeiro segue em frente. Boa vantagem, que pode ser decisiva. A vitória de qualquer um deles é a classificação garantida.  Tudo em aberto. O vencedor vai enfrentar, tudo indica, o Grêmio que atropelou o Atlético-PR, fazendo 4 a 0 na primeira partida, em Porto Alegre.

Estava tudo encaminhado para que tivéssemos um grande jogo. Afinal, em campo estavam sete títulos da competição (quatro dos mineiros e três dos paulistas) e ainda um futebol de qualidade, apesar da irregularidade na temporada. Ambos foram gigantes. Repito: o primeiro tempo celeste foi para encher os olhos. Movimentação precisa e finalizações perfeitas. Os gols foram em jogadas trabalhadas. Nada do acaso; Muito menos, improvisações. Futebol. No segundo tempo, este foi o papel do Palmeiras, que soube aproveitar de algumas falhas de marcação dos cruzeirenses e heroicamente buscou o empate. Dudu, ao fazer dois gols, foi o personagem principal. No time celeste, Thiago Neves,. Jogou muito. As duas defesas ficaram comprometidas. Os cruzeirenses estão com um sentimento. não de derrota, mas incomodados, porque na história do futebol quem faz 3 a 0, tem de levar e deixaram escapar. Agora o fator campo tem de ser decisivo. Não pode deixar o Palmeiras fazer festa no Mineirão.

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Quem soube jogar como pequeno levou os três pontos

O Corinthians foi gigante em Porto Alegre e Cássio, o herói, ao defender um pênalti

A decima rodada do Campeonato Brasileiro 2017 deixou claro para a critica e os torcedores, a importância de saber jogar como time pequeno, atrás da linha da bola, essencialmente por uma bola. Foi o que aconteceu com Avaí, que conseguiu hoje (26-06), sua primeira vitória como visitante (largou o bastão da lanterna para o Atlético-GO), fazendo 2 a 0 sobre o Botafogo (então para ser mais objetivo, jogou por duas bolas); Flamengo, Atlético-MG, ao quebrar o tabu de sete anos, vencendo pela primeira vez em Chapecó; o Sport, ao fazer 1 a 0 na Vila Belmiro, no Santos e para encerrar, o Timão, derrubando o Grêmio por 1 a 0, em Porto Alegre. Como mandantes, venceram apenas Cruzeiro, Vasco e Atlético-PR, este com facilidade (4 a 1 no Vitória), porque os outros dois foram pressionados e obrigados a jogar muito, principalmente o Vasco no 1 a 0 sobre o Atlético-GO.

A principal lição da 10ª rodada indiscutivelmente é saber defender e aproveitar os contra-ataques. Futebol solidário, com a efetiva participação dos 11, ganha jogo. Se um jogador ou outro não demonstra o mesmo espírito, o time está fadado a ter problemas. Nome não ganha jogo e podemos assinalar falhas que alguns favoritos estão tendo, em jogos em que é impossível imaginar um resultado negativo, mas eles chegam com todas as credenciais da justiça. Ninguém pode contestar hoje as vitórias de Flamengo, Corinthians, Atlético-MG (com time alternativo), Avaí e Sport. Ganharam porque mereceram. A qualidade do futebol é que foi baixa. Muito baixa. De pequeno. O Palmeiras foi mais efetivo e fez 2 a 1 na Ponte, em Campinas. 

Também é importante destacarmos o papel que vem sendo cumprido pelo Corinthians. Aproveita 100% o fato de estar dedicando exclusivamente ao Brasileiro (chegou aos 26 pontos) e já colocou quatro de vantagem sobre o segundo e nada menos do que 11 do 6º, o Vasco, com 15 pontos. Caminho aberto para disputar o título e mais ainda para obter a vaga da Libertadores 2018. Respira e agora tem uma missão pela Copa Sul-Americana, com o pulmão cheio, mas podendo poupar Jô, Jadson e outros. 

Galinho quebra tabu e finalmente consegue vencer em Chapecó

Marlone aproveitou a boa jogada de Valdivia e fez o gol da vitória do Galinho em Chapecó

O Atlético-MG não apresentou um futebol vistoso, muito menos eficiente. Tanto que em 90 minutos, todas as bolas que chegaram para o atacante Rafael Moura foram quadradas. De rebotes, pingadas na área ou para disputa. Trombadas, como queriam. Foi um sofrimento ele correndo de um lado para o outro (é o que tem a principal missão de balançar as redes) e nada de produtividade. Mas o futebol tem as suas artimanhas e o Galo preparou um  sistema mais fechado, o que dificultou para a Chapecoense e finalmente conseguiu quebrar um tabu que permanecia desde 2010, quando se enfrentaram pela primeira vez. Venceu por 1 a 0, gol de Marlone, alcançando a terceira vitória no Brasileiro e também saindo da zona de rebaixamento.

Foi o que podemos chamar também de pelada. O que o time principal não havia alcançado em quatro jogos como visitante (duas derrotas e dois empates), os meninos do Galo (alternativos) surpreenderam e souberam cumprir o determinado por Roger Machado. Marcação razoável, boa presença do meio de campo e de posse de bola, nada de vacilos.  A Chapecoense chegou em algumas oportunidades. Porém, muito incompetente nas finalizações. Sua torcida ficou revoltada, porque depois de ficar por algumas rodadas na liderança, o time caiu de produção e nas três quatro últimas levou umas lambadas que poucos acreditam. Hora para o time de Wagner Mancini reagir. Do contrário, ele poderá ser a próxima vítima entre os treinadores.

O Galinho não apresentou nenhum destaque individual. Nem o zagueiro Matheus Mancini (apenas regular), que pela primeira vez enfrentou o pai e foi vencedor.

Melhor desempenho individual garante a 4ª vitória celeste

O Cruzeiro foi muito questionado pela derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta (usou reservas) e havia muita expectativa para o desempenho de hoje (25-06), no Mineirão, contra o Coritiba. Correspondeu plenamente, com uma produção individual superior em relação aos últimos jogos e a vitória (quarta no Brasileiro) veio naturalmente por 2 a  0. O time subiu um pouco mais na classificação e, ainda, de certeza forma, eliminou alguns fantasmas. O maior deles: dificuldades para penetrar em defesas bem fechadas. E bem que o Coritiba não ficou tanto atrás, mas defendeu muito. Thiago Neves (foto), autor do primeiro gol, fez boa partida.

O destaque indiscutivelmente foi o desempenho dos jogadores, bem acima da média, próximo do empate por 3 a 3 com o Grêmio, jogo em que o esforço foi o destaque. Tudo isso, de certa forma, fez o Coritiba, ser dominado. No começo principalmente. Depois o visitante cresceu no jogo, mas na segunda etapa as ordens foram ditadas pelos  celestes. Foram dois gols e poderiam  ter feito mais, agradando o torcedor, porque foi um resultado alcançado diante de um time bem organizado e também, com alguma qualidade. O melhor é que o Cruzeiro ainda adquire maior confiança para enfrentar o Palmeiras, na quarta-feira, pelas quartas de final da Copa do Brasil. O momento do crescimento não poderia ter vindo em melhor hora. 

Chega de escalações alternativas

O torcedor está irritado. Não aguenta mais chegar aos estádios ou ligar a TV e ver sua equipe com escalações alternativas (reservas). A critica também já mostrou há algum tempo que este é mais um problema para limitar a qualidade do futebol. Dentro dos clubes há posições bem definidas. O grupo formado por fisiologistas, médicos e preparadores que apontam esta como sendo a solução para que não tenhamos tantas lesões. E elas estão presentes. Há o outro que condena, assegurando que o melhor é vetar o jogador (ou poupar) apenas quando estiver realmente com algum tipo de problema físico. Enquanto isso, alguns times vão caindo e outros aproveitando da situação. No momento, bem claro a posição do Corinthians, beneficiado por estar disputando apenas uma competição e sem a obrigatoriedade de poupar A ou B.

No Cruzeiro, como destaquei esta semana, uma dorzinha tira um jogador da próxima partida e o time, desde o começo da temporada (Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Primeira Liga) é um samba do crioulo doido. O preço será alto no final da temporada, com mais um ano sem ganhar absolutamente nada. Por que não aproveitar pelo menos a espinha dorsal? Triste para quem passou 15 anos no topo. Idem para Flamengo, São Paulo, Palmeiras e outros. Uma vergonha. Diego Aguirre foi a primeira vitima. Insistiu em fazer um rodizio (ganhou o caminho da rua no Inter e Atlético-MG) como fazem grandes equipes da Europa, mas não podemos comparar os planteis. Lá eles têm mais de 25 jogadores de primeira linha. Tope. Aqui, no máximo, cinco em cada equipe e estou ainda exagerando. 

O torcedor paga para ver seu time completo. Não quer saber mais de rezar e ter de  aguentar aqueles que chegam apenas para completar o grupo, sendo usados para reverter resultados. Culpa também de um calendário, que obriga os clubes à cumprir uma temporada disputando Copa do Brasil, Copa do Nordeste, Copa Sul-Americana, Primeira Liga, Estaduais, Copa Libertadores (oito em 2017) e Campeonato Brasileiro. É muita ganancia pelas cotas, publicidades e bilheterias e a maior vitima é quem exige a melhor qualidade deste produto: o torcedor.

Não dá para entender estas escalações do Cruzeiro. Assim entra para perder

                             Lucca, de pênalti, fez o gol da Ponte Preta

O jogo contra a Ponte Preta hoje (22-06), no Moisés Lucarelli, em Campinas, começou frio para o Cruzeiro, também para a Macaca, mas especialmente para os mineiros, com uma escalação que ninguém imaginava. Nem alguns jogadores que foram titulares. O final foi terrível: gelado para os celestes, com outro resultado desastroso e mais uma derrota no Campeonato Brasileiro (a quarta), por 1 a 0. A Ponte segue com 100% de aproveitamento em casa, enquanto o Cruzeiro fica com a missão de recuperar no próximo domingo, diante do Coritiba, no Mineirão, para não se complicar ainda mais.

Fui a Toca da Raposa recentemente e perguntei porque tantas mudanças na equipe, desde o começo da temporada e ouvi, de mais de uma pessoa, a seguinte afirmação: "Aqui, com dor, não se joga". O resultado tem sido desastroso. O time não ganha um padrão e vai perdendo os jogos e a confiança. Não recupera os pontos e o pior: os jogadores acabam lesionados. Esta semana, ainda há a desculpa de que houve o esforço exagerado diante do Grêmio (3 a 3) na segunda feira.  Bato sempre na mesma tecla: é desgaste também para as demais equipes, com o mesmo número de jogos, viagens, lesões, suspensões, etc. É preciso arranjar uma outra desculpa. Admitir que as coisas não vão bem e mudar.

O jogo foi terrível hoje em Campinas. Um peladão e a estreia de Sassá. Bom apenas para a Ponte que fez mais três pontos e no domingo recebe o Palmeiras, com chances de manter a invencibilidade em seus domínios. 

Galo empata com o Sport no Horto e agora precisa recuperar 10 pontos como visitante

A cada rodada, o Atlético-MG vai distanciando das primeiras colocações do Campeonato Brasileiro e mostra que não terá condições de disputar as primeiras colocações com este futebol. Depois do empate por 2 a 2 com o Sport hoje (21-06), no Horto, agora necessita recuperar, como visitante, dez pontos que deixou de fazer em casa nas derrotas para o Fluminense e Alético-PR e nos empates contra Ponte Preta e Sport. A torcida está decepcionada e manifestou com vaias após o apito final do árbitro.

O Galo não conseguiu derrubar o Sport (que conquistou o primeiro ponto como visitante) porque deixou muitos buracos na defesa e ainda os defensores ficaram sem poder de decisão, permitindo que os pernambucanos abrissem a porta sem maiores dificuldades. Não precisavam fazer fora. Poderiam até ter feito mais gols.

O outro problema do Galo foi ofensivo. Continua insistindo com as bolas cruzadas (é o time que usou mais esta jogada no Brasileiro) e sendo pouco feliz. Hoje apenas no cruzamento preciso de Cazares para Fred fazer o segundo gol. Alguns jogadores estão jogando bem abaixo do desejado. Um deles é Elias. Quando se usa Otero para cobrar faltas e decidir como a salvação, fica claro que o time não está preparado para ser vencedor.

O Atlético disputou 27 pontos e ganhou apenas dez. 

Jogão e o placar final fez justiça: 3 a 3 Cruzeiro e Grêmio

A defesa celeste teve dificuldades com o ataque do Grêmio, o mais positivo do Brasileiro, com 21 gols.

Para muitos, como o comentarista do Sportv, Ricardo Rocha, que foi um grande zagueiro, este pode ser apontado como o melhor jogo do Campeonato Brasileiro. O empate por 3 a 3 entre Cruzeiro e Grêmio hoje (19-06), no Mineirão foi realmente um espetáculo para preencher as expectativas. Não chego a tanto de garantir que foi o melhor do Brasileiro. Sacramento como um jogaço, um dos melhores do ano, com os times se expondo, procurando o gol e o privilegiado foi o torcedor que viu seis gols e um futebol de qualidade. 

O Cruzeiro está crescendo. Mesmo na derrota por 1 a 0 diante do Corinthians, já havia mostrado evolução. Hoje comprovou. E o Grêmio fez o que todo torcedor esperava: uma exibição dentro de sua capacidade, com muito toque de bola, presença no campo do adversário e precisão nas finalizações. Esteve três vezes em vantagem. Fábio, mais uma vez, foi o mais exigido do setor defensivo celeste.

Uma pena que foram apenas 90 minutos e sabemos que futebol desta qualidade será difícil ver em todas as rodadas.

Na oitava rodada, apenas o Vasco (1 a 0 no Avaí) foi o vencedor como mandante.

Rafael Moura alivia para o Galo: 2 a 1 no São Paulo

Rafael Moura aproveita mais uma oportunidade no lugar de Fred e faz o gol da vitória por 2 a 1 sobre o Tricolor

Depois de duas derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro e outras jornadas em que foi pouco produtivo, o Atlético-MG fez 2 a 1 no São Paulo hoje (18-06), no Morumbi e conseguiu a reabilitação no Campeonato Brasileiro. Agora são duas vitórias e três derrotas. O torcedor respirou aliviado, mas a verdade é que o futebol está longe dos sonhos do torcedor atleticano. Ele deseja ver o time disputando o título e pelo que tem apresentado, falta muito (ou tudo) para acreditar que o objetivo pode ser alcançado.

Está claro que há muitos outros bem a frente do Galo. O time hoje foi apenas muito mais participativo e brigou pelo bola, diante de um São Paulo apático e que ficou esperando um arranjo individual para chegar à vitória. Não veio e conheceu mais uma derrota (a quarta), o que prejudica ainda mais o trabalho de Rogério Ceni. Se continuar desta forma, seguramente não vai resistir. Já Roger Machado, no Galo, escapou de uma pressão maior. Fica claro que ainda não está livre de uma queda. Tem de mostrar muito mais trabalho.

A jornada foi vitoriosa graças principalmente ao talento de Cazares. Joga muito e ainda ao oportunismo de Rafael Moura. Ele sabe decidir.

Cruzeiro melhora sua postura, mas o Corinthians segue absoluto

Balbuena fez o gol da vitória corintiana. São 20 jogos de invencibilidade

A sétima rodada do Campeonato Brasileiro será concluída hoje(15-06) , com mais dois jogos e mostra um quadro nada animador para o futebol mineiro. São 28 jogos das Séries A e B, com apenas três vitórias (duas do América e uma do Boa Esporte) e mais as quatro alcançadas pelo Cruzeiro (três) e uma do Atlético-MG. Um desastre, exceto para o Cruzeiro. 

Os mineiros não imaginavam um início tão complicado. Um dos piores da história, mostrando que o Campeonato Estadual não serve como base para nada. Pura ilusão acreditar que um bom desempenho na competição mineira é a garantia de segurança para a disputa Nacional. O quadro é terrível, especialmente para Galo e Boa Esporte. Aproveitamento ridículo.

Na noite de ontem, o Cruzeiro fez um bom segundo tempo, mas não conseguiu tirar a vantagem do Corinthians, que venceu por 1 a 0. Cada time dominou uma etapa. Tivemos novamente uma noite muito segura do goleiro Fábio e por outro lado Ábila perdendo um gol incrível. O Cruzeiro melhorou sua postura. Contudo diante do líder foi pouco. Teria de ter sido com um futebol mais intensivo para pelo menos conseguir o empate.

Repetiu-se o quadro das duas equipes no Brasileiro: o Cruzeiro irregular, tentando acertar e o Corinthians firme, distanciando na ponta, com justiça, dos demais participantes. Méritos para seu futebol simples e objetivo. Jogam todos praticamente no mesmo nível e dedicação, enquanto nos demais (até o Grêmio) observamos jogadores que pouco ajudam no futebol coletivo. Assim fica impossível vencer sempre e brigar na parte de cima da tabela.

Difícil acreditar o que está acontecendo com o Galo

Mais um vexame do Atlético-MG ao ser derrotado pelo Atlético-PR por 1 a 0 hoje (14-06), no   Independência, terceira derrota do time no Campeonato Brasileiro e ressuscitando mais um que não havia vencido. O Furacão ficou apenas defendendo e no final aproveitou o erro de Felipe Santana para conseguir a vitória. Foi um desastre.Os atleticanos não esperavam mais uma jornada para sacramentar que tem muita coisa para mudar. Do jeito que vai, com certeza,  será  humilhado na Libertadores e também na Copa do Brasil. Falar hoje em Campeonato Brasileiro é ter um pesadelo.,

Futebol o Atlético não jogou, porque faltou a conclusão para fazer os gols. Está tudo errado. Faltam harmonia e também confiança. Roger Machado, mesmo os jogadores dizendo que ele é o menos culpado por tudo, subiu na gangorra é agora já é difícil garantir que ele continua até domingo, quando o Galo vai enfrentar o São Paulo, no Morumbi,

Só para lembrar aqueles que me acompanham, a diretoria não pagou ainda a premiação pela conquista do Campeonato Mineiro e nem pelo primeiro lugar na fase de Grupos da Copa Libertadores. E nem deu satisfação aos jogadores. A promessa era de que o dinheiro estaria na conta até o último dia do mês de maio. O ambiente não está bom. Decepcionante dentro de campo e de desconfiança entre jogadores e dirigentes.

Diretoria do Galo promete e não cumpre. Jogadores decepcionados

Jogadores querem que os compromissos sejam honrados pelos dirigentes atleticanos

Quando um time não corresponde dentro de campo, as criticas são naturais. Se os resultados negativos são diante de equipes infinitamente inferiores, as cobranças aumentam e a preocupação (não só dos dirigentes) é saber quais são as origens do fracasso. É o que está acontecendo no momento com o Atlético-MG. A torcida  em pé de guerra com a diretoria, jogadores e o técnico. O time perdeu para o Vitória por 2 a 0, no último domingo, ressuscitando o adversário no Campeonato Brasileiro (era o lanterna e lutava pela primeira vitória) e amanhã, diante do Atlético-PR,  corre novamente perigo, contra uma equipe que não venceu e agora é a dona da lanterna.

Nas redes sociais encontramos de tudo. Vídeos mostrando a pouca aplicação de alguns jogadores, como de Rafael Carioca, no último domingo, no Barradão. Caminhando em alguns momentos, depois de perder a bola. Alguns torcedores estão revoltados com  o comportamento do jogador. Outros, dizendo que é uma perseguição. As criticas são as mais variadas. Uma grande parte destaca que há um boicote para derrubar o técnico Roger Machado.

A verdade é que a diretoria não cumpriu o prometido, de pagar em maio, a premiação pela conquista do Campeonato Mineiro, em torno de R$30 mil para cada jogador e pelo primeiro lugar na fase de Grupos da Copa Libertadores (R$50 mil).  Não houve até agora nenhuma explicação pelo não cumprimento. Há uma insatisfação. Os jogadores estão decepcionados para não dizer revoltados. Fundamentalmente porque é um grupo de profissionais e a diretoria deveria ter se manifestado. E não ficar falando em construção de estádio, como alguns destacam. Se está sobrando dinheiro, argumentam, então que sejam honrados os compromissos com seus trabalhadores.

Os jogadores afirmam que estão fechados com Roger Machado. Em hipótese alguma, independente dos resultados, querem sua saída. Não desejam que a instituição seja prejudicada em sua imagem (todo mundo fica sabendo o que está ocorrendo) e as versões algumas fantasiosas, que se tornam verdades na boca do povo, prejudicando profissionais, correndo-se o risco de em breve ser colocada na boca de um dos jogadores, uma das fábulas do futebol. A frase de Vampeta na época jogador do Flamengo: "Finge que paga e eu finjo que jogo".

Uma ressalva: o salário no Clube Atlético Mineiro está em dia para todos os funcionários.

Comentários

Foram estes os comentários sobre a postagem

1. Marcus Ireno13 de junho de 2017 05:42
2. Jogadores que ganham em média 300.000 mensais estão decepcionados pelo não pagamento de uma premiação de 80.000 e com o salário todo em dia????? Aaahhh fala sério né? Não acredito ser esse o motivo, me desculpe.
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6. 
   Unknown13 de junho de 2017 06:40

   Esse é o cara que cravou Tardelli no início do ano? Tá bom então! Super confiável

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7. 
   Júpiter Sanders13 de junho de 2017 06:52

   Cortar salários destes caras

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8. 
   Robson13 de junho de 2017 06:58

   Ridículo o que está fazendo meu caro, premiação não tem data para ser quitada, salário sim e está em dia. Financeiramente ninguém ali tem o que reclamar.

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9. 
   Unknown13 de junho de 2017 07:25

   Este suposto Jornalista é Maria! Ta querendo afundar ainda mais o Galo!

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10. 
    Unknown13 de junho de 2017 07:27

    Este cara não é confiável... sempre plantando uma informação fake!

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11. 
    Unknown13 de junho de 2017 07:46

    Esse aí é o mesmo que cravou tardelli no galo umas 20 vezes depois de 2014.

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12. 
    Cleyton Garcia13 de junho de 2017 07:52

    Vei de onde vc tirou a ideia de escrever essa porcaria ? Reporter, jornalista, caralho a 4 que vc for, só tá noticiando de forma MARRON, se liga cara, se nao tem nada que presta pra escrever nao escreve.

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13. 
    Unknown13 de junho de 2017 08:08

    Quem dá moral pra esse pseudojornalista?

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1. 
2. Erick Ferraz13 de junho de 2017 08:59
3. Você é um formador de opinião Melane, tem várias pessoas que acompanha suas notícias, não é o meu caso,então em respeito ao seu público você deve tomar cuidado com que notícia, tem que ter certeza do que pública, Você ta faltando com respeito com o seu público e com o Clube Atlético MG.
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Respostas

Wander Senra13 de junho de 2017 10:12
Perdeu tempo lendo a matéria
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1. Vítor Diniz13 de junho de 2017 09:43
2. Isso é a coisa mais normal no futebol. Normalmente, os prêmios são pagos um tempo depois. Jogador está cançado dee saber que não se paga imediatamente.
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6. 
   Wander Senra13 de junho de 2017 10:11

   Melane sua trajetória e história provam que estes mesmos que o criticam po realmente expor a real situação do clube, muitas vezes ficaram felizes com outros furos, jornalista vive de fontes de informações dentro dos clubes muitas vezes conselheiros ou diretores que não concorda atitudes do presidente, agora acorda o time só pegou babá até agora é não mostrou nada está é a realidade nua e crua, Salve Melane

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7. 
   Roberto Santos Martins13 de junho de 2017 10:56

   Essa informação já foi desmentida no 98 futebol clube. Sempre aparece um pseudo jornalista Maria Trëmëdëira querendo dar o furo. Kkkkkkk

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8. 
   Waltinho13 de junho de 2017 11:38

   Esse Melane é cruzeirense...ele quer ver o circo pegando fogo pelo lado do Galo. Então não se deve dar muito crédito ao que ele fala ou escreve. Pode ser verdade ou não.

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9. 
   Unknown13 de junho de 2017 12:37

   Uma coisa é certa: temos que ter cuidado com o que lemos e com o que publicamos. A melhor saída é fazer uma média dessas duas realidades. Pode Melane ter suas razões pelo que o time vem apresentando. Podemos ter razão em criticar os que exageram nessas notícias. Vamos verificar quem tem razão depois do jogo de amanhã.

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10. 
    José Luiz Ferreira13 de junho de 2017 12:37

    Uma coisa é certa: temos que ter cuidado com o que lemos e com o que publicamos. A melhor saída é fazer uma média dessas duas realidades. Pode Melane ter suas razões pelo que o time vem apresentando. Podemos ter razão em criticar os que exageram nessas notícias. Vamos verificar quem tem razão depois do jogo de amanhã.

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11. 
    José Luiz Ferreira13 de junho de 2017 12:38

    Uma coisa é certa: temos que ter cuidado com o que lemos e com o que publicamos. A melhor saída é fazer uma média dessas duas realidades. Pode Melane ter suas razões pelo que o time vem apresentando. Podemos ter razão em criticar os que exageram nessas notícias. Vamos verificar quem tem razão depois do jogo de amanhã.

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Cruzeiro consegue a vitória na hora certa. Sobe e respira

Era tudo que o Cruzeiro precisava, depois de dois resultados negativos no Campeonato Brasileiro (Chapecoense e Bahia). Venceu hoje (11-06), no Mineirão, o Atlético-GO por 2 a 0, gols de Ábila (foto), subiu na classificação, com dez pontos e agora respira tranquilidade, depois  de enfrentar alguma turbulência. Se não conseguisse derrubar o time goiano, com certeza, Mano Menezes teria mais problemas para seguir o seu trabalho, que ele acredita de sucesso ao final da temporada, mesmo não tendo ainda atingido uma regularidade. As contusões o estão impedindo de escalar a formação que julga ideal.

As dificuldades de hoje foram naturais para quem enfrenta em casa aqueles times que jogam apenas por uma bola para surpreender. Foi o que fez o Atlético-GO. Na primeira etapa, seguro na marcação, dando poucas chances. Mesmo assim, neste período, o goleiro Felipe Garcia já surgia como o grande destaque. Na segunda etapa foi ainda melhor, operando alguns milagres. Se não fosse ele, sua equipe teria levado uma goelada.

A vitória, porém, não representa tudo de bom para o Cruzeiro, porque seu futebol está longe do ideal. Tem presença no ataque. Cria as chances. Contudo, lhe falta a explosão para as definições. A noite foi de Ábila. Um fenômeno. O técnico quer um outro estilo de jogo (mais movimentação, sem um atacante fixo, como joga Ábila), mas o argentino é o salvador. Já repetiu a dose várias vezes na temporada, mas por incrível que pareça, ainda não é absoluto. Assim é o futebol.  Quando Rafael Sóbis voltar, o lugar será dele.

Está ficando complicado para o Galo. Ressuscita o Vitória outra vez (2 a 0)

     Neilton e Kieza fizeram os gols que garantiram a primeira vitória  no Brasileiro 2017

No ano passado, também pelo Campeonato Brasileiro, foi a mesma coisa. O Atlético tentava subir na classificação e encontrou o Vitória, lutando para sair da zona da degola. Cenário: a Fonte Nova, em Salvador. O Galo foi uma enganação. Chegou a fazer 1 a 0, gol de Patric e permitiu o empate (1 a 1), gol de Kieza no final. Não subiu como desejava. Hoje (11-06), repetiu-se o filme, agora no Barradão e os baianos, que ainda não tinham vencido, alcançaram a justa vitória por 2 a 0, passando o bastão da lanterna para o Atlético-PR (restando o resultado do confronto contra o Santos hoje). O alvinegro fica em uma posição muito delicada. Pode ser até mais complicado em relação ao ano passado, porque em seis jogos conseguiu apenas uma vitória e somou seis pontos.

O Atlético-MG está classificado ao lado dos últimos colocados, com apenas um resultado positivo (exceto o Atlético-PR que ainda não venceu), mais o Flamengo, outro com apenas uma vitória.  O futebol do Galo está triste. Fica a ilusão de que na Copa do Brasil (vai enfrentar o Botafogo nas quartas de final) ou na Libertadores (na quarta-feira ficará sabendo qual será seu adversário nas oitavas de final) vai se recuperar e crescer para disputar os títulos. Na atual conjuntura, não é bom pensar desta forma, porque até na única vitória (1 a 0 sobre o Avaí) apresentou um futebol quadrado.

O Galo caiu hoje (11-06) porque não conseguiu, em 90 minutos, fazer sequer uma boa jogada. Não exigiu uma única grande defesa do goleiro Fernando Miguel. A coisa está feia. Não há sintonia entre os setores e para complicar, a defesa. quebra cabeça. Foram erros em cima de erros no posicionamento e marcação. Ficou fácil para o fraco Vitória vencer por dois gols de vantagem. Dura realidade.

No ar, a partir de amanhã, a rádio Super Notícia

O time  começa vencedor com Artur Moraes, Roberto Abras e Osvaldo Reis

A rádio Super Notícia vai estar no ar, a partir de amanhã (12-06), para ocupar a frequência de 91.7 FM, em Belo Horizonte. Indiscutivelmente vem para brigar no posto mais alto da audiência, especialmente no futebol, que será o seu carro-chefe.

Está no comando Rogério Maurício, do Jornal O Tempo e Super Notícia. Rodrigo Freitas será um dos âncoras. No esporte, chega com o narrador Osvaldo “Piquitito” Reis, um dos mais respeitados do País.

A rádio Super Notícia terá como repórteres do futebol, Hugo Sérgio e mais dois nomes que dispensam comentários quando o assunto é a bola: Artur Moraes, que deu show nos 20 anos na cobertura do Cruzeiro pela rádio Itatiaia e Roberto Abras, no mesmo patamar ou até em um grau superior, porque foram quase 40 anos na cobertura do Atlético, pela mesma emissora. Uma investida de peso, que terá um grande beneficiado: o ouvinte e amante do futebol.

Mano Menezes confundiu tudo e aumenta a pressão para sua queda no Cruzeiro

O teatro de Mano Menezes não convence mais. A pressão é grande para sua dispensa

A verdade é que Mano Menezes, mesmo com muitos desfalques, foi um dos responsáveis pelo fracasso de ontem (08-06), com a segunda derrota do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro, 1 a 0 diante do Bahia, em Salvador. Culpado porque inventou. Apostou na experiência de Henrique (lento) como zagueiro e o resultado foi o pior possível. Mas tem criado outras situações no grupo, há algum tempo, para confundir tudo e o Cruzeiro no momento está sem rumo. Ele não vai cair de imediato, como desejam alguns torcedores, com Dorival Júnior em seu lugar. Eu apostaria em Adílson Batista.

O técnico cruzeirense não subiu no telhado. Muito menos em uma gangorra. Ele tem pelo menos um mês para salvar o seu trabalho e consequentemente seu nome como treinador de ponta do futebol brasileiro. Se não eliminar o Palmeiras na Copa do Brasil, ai sim não vai adiantar mais estas desculpas que só convencem a ele. Os jogadores estão inseguros diante de tanta criatividade do técnico. No momento mais para vedete do que treinador.

Mano Menezes acredita em um time defensivo, com muita movimentação. Não é adepto do estilo Ábila. Jamais será, mas é obrigado a preparar o Cruzeiro para que a bola chegue no atacante argentino e de repente, muda tudo, criando um samba do crioulo doido.

Agora vamos ver domingo contra o Atlético-GO no Mineirão e, em seguida, o Corinthians, no Itaquerão.

Eduardo Maluf, o que soube fazer história

Será enterrado amanhã(09-06), no Cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte, o corpo do ex-diretor de futebol do Atlético-MG e do Cruzeiro (também comandou o Valério, de Itabira, onde foi goleiro), Eduardo Maluf, de 61 anos. Foi vítima de um câncer que o tirou da vida e deixa um exemplo de servidor para os clubes. Por mais de 20 anos foi um dos personagens importantes para o futebol mineiro, com acentuada e destacada presença em duas conquistas históricas. A do Cruzeiro, em 2003, da tríplice coroa e a do Atlético, em 2013, da Copa Libertadores. Maluf fez muito mais. Os clubes serão eternamente gratos pelas negociações muito bem sucedidas nas vendas de nossos jogadores para o exterior. Transformava os produtos em ouro. Estava muito a frente dos demais dirigentes, com sabedoria também para cuidar dos profissionais da bola. A imprensa sabe o quanto ele foi importante para o futebol mineiro. Deixou seu legado, uma história. Que seu descanso seja em paz.

Por que o Urubu, Galo, Porco e Peixe não estão correspondendo?

     O Corinthians colocou o Vasco na roda em São Januário: 5 a 2.

Os primeiros resultados do Campeonato Brasileiro 2017 indicam que os principais favoritos ao título, Palmeiras, Flamengo, Atlético-MG e Santos, os que mais investiram, não estão correspondendo plenamente. Claro que há outros, como o São Paulo, Vasco (foi o que mais contratou no Rio de Janeiro) etc. Não há dúvidas de que a razão principal está na participação em duas competições que exigem muito: Libertadores principalmente e o Brasileiro, sem falar na Copa do Brasil, agora nas quartas de final, só que para alguns. No futebol brasileiro não há registro de grandes campeões em tudo que participa. Vão dizer que o Cruzeiro em 2003 quebrou esta escrita. Não estava na Libertadores.

Os jogadores não concentram 100% em todas competições. Há prioridades, como tudo na vida. Uma ou outras ficam em um plano inferior, no caso, agora o Brasileiro. Os clubes também acreditam que na hora decisiva, terão capacidade para reagir. Mesmo em uma competição longa, não é bem assim. Vejam o Corinthians. Largou seguro e vai em frente, beneficiado (não sei se esta é a afirmação correta, porque o bom é estar em todas) não se preocupa com Copa do Brasil e muito menos Libertadores, a qual nem conseguiu classificação. Os pontos estão sendo somados e crescendo.

Muitos não possuem estrutura técnica e vejam bem, financeira, para que possam se envolver, em um mesmo grau, em todas competições. O trabalho é feito com prioridades. Jogadores machucados preparados para determinados jogos, etc. As comissões técnicas trabalham em cima de um planejamento.  Registramos alguns fenômenos que marcam o futebol brasileiro. Não adianta armar supertimes, porque eles só correspondem no papel. Também investir no melhor técnico, no caso o Palmeiras, com Cuca. Analisam o desempenho do técnico. Seus times só dão resultados exclusivamente em uma única competição. Pode ser que este ano nem na Libertadores. Há muitos conflitos no grupo. O Flamengo, depois de levar do Sport ontem, por 2 a 0, pior ainda. E o Atlético-MG não convence. Desde o início do ano bato na tecla que é um time muito velho. As peças principais deveriam ser mais jovens, com capacidade para jogar no mesmo ritmo os 90 minutos. Robinho está tentando fazer um grande jogo desde janeiro.

Caso não haja uma reação dos favoritos até a décima rodada, vocês podem cravar: 2017 vai levar aquele que não era uma aposta no início da competição. No momento, o Corinthians, que começou como o quarto de São Paulo e segue em frente. Chapecoense é como uma nuvem passageira. Em breve vocês verão seus resultados. Terá de lutar muito até por uma vaga na Libertadores.  O Atlético-PR e Botafogo sabem de seus limites. Não decolam para títulos.

Galo vence o Avaí, mas não foi com aquele futebol sonhado

Fred, de cabeça, fez o gol do Galo, na vitória por 1 a 0 sobre os catarinenses

O Atlético-MG conseguiu a primeira vitória no Campeonato Brasileiro 2017, ao fazer 1 a 0, no Avaí, esta noite (07-06), no Independência. Chegou aos seis pontos, mas não apresentou aquele futebol desejado pelo torcedor. Foram muitos erros de marcação, principalmente defensivos e a bola não chegou redonda na frente para que os atacantes pudessem concluir ou ainda oferecer uma melhor assistência para o companheiro.

A melhor prova de que não foi uma noite muito feliz para o Galo, mesmo com a vitória, foi o desempenho do goleiro Victor, com grandes defesas. Foi o melhor em campo. Uma única justificativa: Roger Machado obrigado, mais uma vez, a fazer muitas mudanças. Assim  realmente fica difícil atingir um conjunto ideal. Porém, pela qualidade dos jogadores, o Atlético tinha de ter jogado muito mais.

Verdão cai

O Palmeiras perdeu para o Coritiba por 1 a 0 e fica a marca que acompanha o técnico Cuca, com muitas dificuldades no início do trabalho em todos os clubes. Depois que engrena, os resultados são atingidos. O Palmeiras vai também distanciado dos primeiros lugares (são quatro jogos em vencer) e o Coritiba só subindo. Chega aos 12 pontos com a vitória por 1 a 0.