No Futebol, quanto mais autoritários os técnicos, os jogadores aproveitam para imitá-los em palestras, orientações táticas e técnicas, broncas e nas entrevistas, usando o tom de voz deles. É um teatro. Oswaldo de Oliveira, Joel Santana, Vanderlei Luxemburgo, Ney Franco, Cuca e sua medalhinha, Mano Menezes, Muricy Ramalho, Marcelo Oliveira, Levir Culpi, Givanildo Oliveira, Abel Braga, Luiz Felipe Scolari e Adílson Batista são alguns dos que viram personagens de seus próprios comandados. No Grêmio, recentemente, Marcelo Moreno pegou no pé de Luxemburgo, o técnico não gostou e o liberou. Foi para o Flamengo e de lá para o Cruzeiro. Há momentos que as gozações são feitas para descontrair o ambiente. Até os técnicos gostam de vê-los em imitações. Alguns profissionais demonstram que não são artistas apenas da bola. No momento, Joel Santana e Luxemburgo são as maiores vitimas dos boleiros.
Mas houve uma época em que os jogadores também assustavam os técnicos, usando mascaras de monstros, durante a noite, nos hotéis onde hospedavam as delegações. Esperavam dar duas, três horas da manhã para que um deles fosse à portaria e solicitasse a chave mestre do apartamento do técnico, que usa quarto individual. Reuniam uns cinco ou seis, porque nem todos são adeptos das brincadeiras. No momento certo, eles abrem a porta e uns quatro mascarados, usando velas nas bocas, se colocam ao lado da cama. Batem na cabeça do técnico e um eles, fala: “Viemos te buscar”. As reações são as mais incríveis. Os técnicos normalmente até que aceitavam cair nestas armadilhas, porque jamais pediram à Diretoria que multasse aqueles que participavam.
Nos anos 80, foi o auge no Atlético. Lá estavam João Leite, Miranda, Nelinho, Reinaldo, Jorge Valença, Catatau, Elzo, Luizinho, Edvaldo, Cerezzo, Pereira etc. Os treinamentos eram na Vila Olimpica e os jogadores, em 1984, observaram que no intervalo dos treinamentos, o técnico Rubens Minelli cumpria um ritual. Apitava, liberando os jogadores para que tomassem água ou fossem ao banheiro, próximo do campo. O técnico sempre ia ao banheiro exclusivamente da Comissão Técnica. Ficava lá uns dois minutos e saia. Os jogadores viram que na Vila Olimpica havia uma caixa de marimbondos e não hesitaram em preparar uma surpresa e oferecer algumas ferroadas para o técnico. Um deles, Miranda, chegou mais cedo para o treinamento, tudo articulado. Ele colocou a caixa de marimbondos dentro de um saco e a escondeu num local próximo ao gramado. Providenciaram que a janela do banheiro ficasse aberta. Eles ficaram esperando o momento do técnico ir para o banheiro. Quando entrou e fechou a porta. Recebeu o seu presente, a caixa de maribondos, jogada pela janela. Gritou, gritou e saiu de lá todo vermelho, mais parecendo um pimentão.
Minelli, um dos maiores vencedores do Futebol brasileiro, hoje com 85 anos, não sabe quem foi o autor da farra. Não teve como punir nenhum jogador. Só que não houve mais treinamento, porque o técnico foi para o Departamento Médico. Hoje Nelinho conta a história. Não como o autor, mas apenas relando os fatos. Diz que ninguém pode imaginar a cara de Minelli. Ele estava transtornado. Parecia que tinha dito um encontro com um demônio de 100 ferrões. Seu rosto virou uma bola.


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Eu neste próximo fds completarei 30 anos e graças a deus bem vividos , como todo atleticano sempre ouvíamos que o atlético não ganhava nada o que pra ser sincero olhando para trás tenho até que infelizmente concordar , como atleticano sempre víamos vitórias épicas de Corintians , Flamengo , São Paulo e até mesmo o nosso grande rival Cruzeiro mais hoje Graças a Deus eu posso dizer a todos e o que vou dizer todo atleticano de alma tem o orgulho , hoje nos temos um time campeão , hoje nos somos um time de guerreiros , hoje quando eu ouço o hino do atlético sei exatamente o que o meu Avô João Rodrigues Neves , meu tio João Claudio Neves , Mauro Neves , minha mãe , meus primos mais velhos , enfim , nessa nova era o atlético voltou a ser igual na era do GELO , GRANDE ...GRANDE...GRANDE ...AKI É GALO ...AKI É GALO
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