O que foi mais discutido ontem, no Programa Bem Amigos, do Sportv, foi a postura do técnico Dunga ao convocar Robinho, este mais uma vez e, Kaká, pela primeira vez (na nova passagem do técnico pela Seleção), visando os amistosos, contra Argentina e Japão. O técnico Vanderlei Luxemburgo tentou fugir do assunto. Falou que não seria ético comentar o fato. Na mesa redonda, também estavam dois ex-jogadores, Júnior, que foi um craque e Carlos Alberto Torres, o capitão do tri no México. Apenas o Capitão foi decisivo: “Não levaria de jeito nenhum”. Júnior ficou em cima do muro, mas depois fez a sua opção: “Levaria pelo momento dos dois”. Mas temos de questionar: que momento é este? Podemos dizer que Robinho até que tem jogado bem, dentro do que se exige para o padrão do Futebol brasileiro, mas jamais para uma disputa de alto nível. Seu passado ficou distante. Já publiquei neste espaço, que foi vetado para a Seleção, ao lado de Kaká e Ronaldinho Gaúcho, pelas condições físicas. São jogadores, os quais a musculatura não aguenta mais um ritmo forte. Quando são exigidos, inevitavelmente sofrem as lesões. Vocês que estão acompanhando os jogos do Brasileiro e do Santos viram que ele ficou de fora algumas partidas por não ter capacidade de ter uma sequência e em outras fica mais na dele. Só vai na boa. Kaká pior ainda. Não mostrou absolutamente nada no São Paulo. Mesmo assim, a cada toque é exaltado. Absurdo esta mídia, principalmente a paulista.
Mas Júnior levaria ambos. Como o assunto esquentou e Luxemburgo não aguenta ficar calado, fez sua opção, depois de algumas colocações, ao questionar se o trabalho está sendo feito para o momento ou Dunga está olhando em direção a 2018. Criticou e destacou que se Dunga tem consciência de que Kaká e Robinho daqui há quatro anos estarão inteiros, e bom ficar de olho em ambos e no momento certo colocá-los para jogar. Não no grupo atual. O momento é para adaptar outros no ambiente de Seleção. Afinal, todos conhecem a capacidade técnica de ambos. Foi aqui e ali, condenou Dunga, porque está seguro de que se os dois não estavam prontos para 2014 como poderão jogar o próximo Mundial e finalmente sentenciou sorrindo: “Convocaria”. A razão para a opção; porque são jogadores que ainda são olhados com algum respeito. Não vejo desta forma. São bons para o Futebol brasileiro, mas não mais do que medianos para a qualidade exigida em termos mundiais, estou dizendo top, especialmente europeia. Não acrescentam e o Brasil precisa olhar lá na frente. Preparar aqueles que fracassaram em 2014 e que serão a base para que na Rússia estejam numa condição técnica bem superior. Realmente prontos para uma Copa do Mundo.
Aproveitando a noite, vi também na Fox, histórias contadas por Carlos Eugênio Simon e o narrador Sílvio Luís, que também foi árbitro, sobre o Futebol. Foi bom ouvir Simon mais uma vez admitir que seu maior erro foi em 2007, quando deixou de marcar um pênalti em Tchô, na vitória do Botafogo por 2 a 1 sobre o Atlético, pelas quartas de final da Copa do Brasil, no Engenhão. Se o Galo aproveitasse o pênalti chegaria as semifinais. Disse que nem dormiu aquela noite ao ver o lance quando chegou em casa. Repetiu que deveria ter aplicado o que aprendeu ao longo da carreira: “acréscimos não consagram nenhum árbitro”. Sílvio Luís deu um show. Lembrou que em 1958, trabalhando como repórter atrás do gol, de Edgar, goleiro da Seleção Mineira, no jogo contra a Seleção Paulista, no Pacaembu, o volante Zito, capitão do time paulista, aproveitou um momento e lhe fez uma recomendação: “Encha o saco deste goleiro. Xinga ele de tudo, porque está pegando muito”. E Sílvio acatou. Passou a chamá-lo de frangueiro, garantir que a próxima bola ia entrar etc”. Certo momento, Edgar largou a bola e correu o campo todo atrás do então repórter. Ficaram inimigos. A paz só foi possível quando Edgar foi contratado para jogar no Palmeiras, dois anos depois.

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Tudo bichado
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNada mudou na CBF
ResponderExcluirOs clubes é que saem prejudicados
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