Luiz Gustavo avisou: "Já não respeitam mais o futebol brasileiro"
Hoje (13-10) teremos a oportunidade de tirarmos algumas
conclusões sobre as Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial da Rússia, com
os jogos da segunda rodada, já com algumas certezas. Existe o grupo que vai
brigar pelas quatro vagas e aqueles que podemos chamar de porco magro que
deseja sujar a água e tem o objetivo de surpreender, como a história registra
para algumas participações de Peru e Bolívia. Os peruanos, por exemplo,
chegaram em 1970, porque estavam com um time de qualidade técnica e bem
comandados pelo técnico Valdir Pereira, o Didi, que foi um dos astros do
futebol brasileiro a partir de 1958, quando conquistamos o primeiro mundial. Foi o gênio da folha seca. Batia na bola com
arte. Já a Bolívia tem um centro avante poderosíssimo: a altitude de La Paz, de
3.660 metros, que derruba qualquer um. Se nos jogos como mandante conseguir
usar esta arma (não foi possível na primeira rodada, quando perdeu por 2 a 0 para o
Uruguai), pode complicar um pouco lá na frente para aqueles que disputarão as
duas últimas vagas. Observem que os clubes bolivianos evoluíram. A melhor prova
está na Copa Libertadores de 2014. Agora já conseguem vencer até como
visitantes. Recordam do Bolivar. Ele derrubou o Flamengo (1 a 0, no
Maracanã). Mas vamos ao que interessa: será que Equador, Colômbia, Chile,
Uruguai e Paraguai, os vencedores da primeira rodada, terão tiro curto ou vão se
impor? A tendência é que haja predominância deles. Vamos ver o poder de fogo do
Brasil, hoje diante da Venezuela, em Fortaleza e da Argentina, contra o
Paraguai, em Assunção. Vale a pena ficar ligado, porque será uma terça-feira
gorda para quem gosta de futebol. E de emoções, a partir de 18h (horário de
Brasília), para Equador x Bolívia, em Quito.
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