É preciso analisar muito os fatos para entender a cabeça de
um treinador. Hoje o jogador pode não ser importante, mas um ano depois, em
outro clube, passa a ser uma peça imprescindível. Sua contratação é exigida. Vejam
bem o que aconteceu com Cuca nos últimos clubes que dirigiu no Brasil. Teve
sempre um volante, o famoso Leão de Chácara, para proteger sua defesa. Marcelo
Mattos, Edinho, Pierre, Leandro Donizete (foto), Josué, Diguinho, Fabrício e Mineiro
foram alguns deles.
Quando chegou para
dirigir o Atlético, em 2011 e o time estava uma draga, mandou buscar Pierre no
Palmeiras. Encaixou como luvas. Em seguida, viu que tinha de reforçar o setor e
pediu Josué, a quem já havia dirigido no Goiás e no São Paulo.
Agora, quando deixou o Shandong, indicou
para o Atlético, o volante Júnior Urso, que foi seu jogador no futebol chinês.
Carlinhos Neves, coordenador técnico do Galo, também avalizou. Ficou claro que
seria para o lugar de Donizete, volante que o técnico insiste em levar agora
para o Palmeiras. Se ele indicou um jogador para o lugar de Donizete, então
porque o “General” pode ser importante para o Palmeiras? Lá estão mais de cinco jogadores (nível médio)
para a posição, liderados por Arouca, um dos melhores volantes do País.
Definitivamente não dá para entender. Como no futebol vive-se também do improvável para dar certo,
Donizete no Palmeiras (se for negociado) pode acontecer. Como no Galo. O
torcedor não quer vê-lo no banco, como reserva de Júnior Urso. Ajuda sua saída.
No Palmeiras (que finalmente ganhou por 3 a 0 hoje, 31-03, do Rio Claro) não
pode ir para ficar no banco. Seu empresário (eles só enxergam negociações) insiste na transferência.