Agora é oficial. Cuca assume amanhã (14-03) o comando do
Palmeiras no lugar de Marcelo Oliveira, demitido depois da derrota por 2 a 1
para o Nacional do Uruguai, na última quarta-feira. A imprensa paulista destacou oito itens que
ele terá de trabalhar para ajeitar o time. Vejo que terá de agir em cima de um:
fazer o Palmeiras jogar no toque de bola, a sua principal característica. E sua santinha terá de protege-lo para buscar as reações espetaculares, como a do Fluminense, em 2009 (foto). Empatou com o Coritiba (1 a 1) e obteve o milagre. Não caiu.
Acompanhei Cuca de perto no Cruzeiro e no Atlético. É um
técnico de métodos simples, que não inventa. Tem altas ambições. A principal
delas, dirigir a Seleção Brasileira e o Palmeiras poderá lhe dar mais um visto
em seu passaporte para realizar seu sonho. O que o marcou no Cruzeiro foi o
time de 2011 da Copa Libertadores. Deu show até cair nas oitavas de final para
o Once Caldas, em Sete Lagoas. Era eficiente. No Atlético, o título da
Libertadores de 2013 diz tudo. Em ambos, a marca registrada era o entrosamento,
partindo em velocidade no toque de bola, sempre com um jogador fixo na área e
alguém municiando. No Cruzeiro, Montillo para Brandão, Farias ou Ortigoza. No
Galo, Ronaldinho Gaúcho para Jô e Bernard.
Nos tempos do Flu, Conca para
Fred.
No Palmeiras, de cara um desafio indigesto: Nacional e
Rosário, no meu entendimento os dois melhores do Grupo 2 da Copa Libertadores. Outro
que empolga é o Atlético Nacional, da Colômbia, no Grupo 4. Até o momento não
há que contestar estes três times. E o Palmeiras dificilmente chegará as
oitavas de final, porque já fez dois jogos em casa. Agora só lhe resta um: o
River Plate, do Uruguai.
Embora a república dos Kalil não o aceita,Marcelo Oliveira seria uma boa opção em caso de fracasso do Aguirre
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