O Cruzeiro tem de convencer com Deivid. Do contrário ele cai e Marcelo Oliveira é um dos cotados
O Cruzeiro tem o melhor desempenho entre os times da Série A
do País no começo da temporada, com apenas uma derrota: 4 a 3 para o
Fluminense, pela Primeira Liga. É líder invicto do Campeonato Mineiro, com 14
pontos (superado no saldo de gols), podendo chegar amanhã aos 17, caso vença o Uberlândia, e colocar três
de vantagem sobre o segundo colocado, o seu maior rival, o Atlético. Nem por
isso há uma satisfação entre os cruzeirenses. O argumento é bem válido. O time
ainda não convenceu em 2016. Não fez uma exibição para encher os olhos, muito
menos apresentou regularidade para o torcedor acreditar que agora vai. Há um
receio. Que 2016 seja como o ano que
passou, quando começou o Estadual de forma positiva e depois da derrota para o
Tombense decepcionou e muito. Apenas na reta final do ano, no comando de Mano
Menezes é que os cruzeirenses sentiram um alívio e uma certeza: agora sim,
temos time.
E não aconteceu. Houve a troca de comando, com a efetivação
de Deivid como técnico. O time ainda enfrenta uma transição, com muitas
dificuldades para se aperfeiçoar aos métodos do novo técnico. Ele já testou uma
formação ofensiva, com apenas um volante. Depois, defensiva. Mexeu em todos os
setores. Trocou peças e ainda o Cruzeiro não tem uma cara. Deivid inclusive em
muitos momentos viu o seu aviso prévio batido. Este é o preço de comandar um
grande clube. As pressões chegam de todo o lado e, principalmente agora. Marcelo
Oliveira está em casa, esperando uma nova oportunidade. Pode ser na Toca. O
técnico cruzeirense diz que não. Mas o fantasma ronda a cabeça de Deivid. Perde
o sono e se não vieram as vitórias contundentes, com um futebol coeso, sabe que
suas horas estarão contadas. Pena porque ele chegou empolgado, apoiado por
todos os jogadores.
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