Victor vai para a história como um dos maiores heróis da história do Galo ao defender mais dois pênaltis.
O importante
no futebol é seguir em frente. Com vitórias, boas atuações, melhor ainda. Se não for possível,
importante jogar pelo resultado que lhe interessa, correndo riscos, mas
chegando lá. Foi o que aconteceu com o Atlético-MG para eliminar o Juventude
hoje (19-10), em Caxias do Sul e chegar às semifinais da Copa do Brasil. Perdeu por 1 a 0 (mesmo placar que fez no Mineirão) e venceu por 4 a 2 nos pênaltis. Seu
adversário será o Internacional, que usando reservas, eliminou o Santos, fazendo 2 a 0 no Beira-Rio.
Faltou muito
ao Atlético para obter uma classificação convincente. Ela veio apenas nos pênaltis, mas Marcelo Oliveira pode aproveitar mais este jogo para tirar algumas
decisões, se é que ainda não as tem. E lições, porque atuação soberba o time ainda não teve em 2016. Ficou claro que em jogos de tal importância
jogador esforçado não tem de ser aproveitado de saída. Ficar apenas como opção. Melhor prova:
Clayton. Errou quase tudo, entrando na segunda etapa. Outro exemplo: Otero.
Tentou, tentou e o melhor que ofereceu foi contra-ataques para o Juventude, o
que desejava o time gaúcho. Já com Cazares, que jogou os 20 minutos finais, tudo foi fácil. Toques inteligentes e boa presença. Sabe jogar.
O Juventude
fez o gol de saída e jogou no contra-ataque, chegando as vezes com perigo. No
lance do gol faltou poder de decisão da zaga atleticana. Em uma decisão não se pode cometer estes
vacilos. O melhor do Galo foram as três jogadas em que o goleiro Elias defendeu
espetacularmente, em conclusões de Júnior Urso, Pratto e Clayton. Nos
pênaltis, a experiência e qualidade dos atleticanos foram decisivas. Victor novamente
herói, com duas defesas. Realmente não há o que contestar: É o São Victor.
Companheiro, companheiro. Companheiro. Que porcaria. Marcelo precisa de oftalmologia urgente.
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