A mídia
esgotou tudo que se poderia falar de imediato sobre a morte do ex-lateral direito e técnico, Carlos Alberto
Torres hoje cedo (25-10), no Rio de Janeiro, vitima de um infarto fulminante.
Como atleta foi indiscutível. Deixa muitas histórias para contarmos. Capitão da Seleção Brasileira, com todas as honras, no tricampeonato de
1970, no México, num grupo formado por
craques de outro planeta, como Pelé,
Tostão, Rivelino, Gerson e outros. Era muito respeitado em qualquer parte do mundo.
Coloco
Carlos Alberto como um dos dois melhores laterais de todos os tempos do futebol
brasileiro. Não do mundo, porque só nos últimos 20 anos, com
a globalização, estamos tendo a oportunidade de ver os craques dos outros
Continentes. No Brasil, do seu nível, apenas Djalma Santos, outro que se não
foi o melhor, está na segunda posição. Evidente que tivemos outros mestres na lateral direita,
como Nelinho, Cafu, Leandro, Zé Maria, mas nenhum
deles próximos da habilidade e competência de Carlos Alberto Torres e Djalma Santos.
Importante
destacarmos que em 1966, Carlos Alberto fez parte do grupo que naufragou no
Mundial na Inglaterra (fomos eliminados na primeira fase) e voltou consagrado
quatro anos depois do México.
Como
técnico (trabalhou em 21 clubes), mesmo ganhando títulos, como o Brasileiro de 1983, pelo Flamengo, não teve o mesmo
sucesso.
Que o
descanso da lenda seja em paz.
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