quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Estrangeiros, a cereja do bolo

O ex-jogador Seedorf, que deixou recentemente o Botafogo para ser técnico do Milan, fez história no futebol brasileiro

A CBF ampliou de três para cinco estrangeiros por jogo, dentre os relacionados na súmula e os clubes estão tirando proveito. O Vasco é o que tem procurado mais reforços de fora. Já conta com Guiñazu, Montoya, Aranda e Martín Silva, mas o técnico Adílson Batista  vislumbra a possibilidade de mais um reforço internacional. Ainda esta semana pode chegar o quinto. Dois já superaram todas as expectativas: o goleiro Martin Silva, que foi o destaque do Olimpia na Libertadores de 2013 e o colombiano Montoya. Eles fizeram a diferença na goleada por 6 a 0 sobre o Friburguense. Podem dizer que é um resultado que representa pouco, diante da fragilidade do adversário. Mas a verdade é que o Vasco vinha quebrando cabeça e agora há a esperança.

O São Paulo também tem de agradecer ao zagueiro Lugano pela indicação do lateral uruguaio Álvaro Pereira. Como a torcida esperava, já que foi a principal contratação do Tricolor para a temporada, o uruguaio fez uma estreia muito boa no Morumbi nos 2 a 1 no Oeste. Tanto que os primeiros ataques partiram dos seus pés, pela esquerda. O lateral também deu uma assistência, em cobrança de escanteio em que saiu o segundo gol de Antônio Carlos. Muricy o elogiou.

Os estrangeiros estão presentes nos principais clubes do País. É bom que os torcedores saibam que esta é uma decisão que não agrada muito aos jogadores brasileiros, já que muitas portas fecham para eles aqui, mesmo podendo também aproveitar das transferências para o exterior, onde o mercado é livre para a maioria, essencialmente para os países asiáticos e o mundo árabe.

Para os amantes da bola, que fazem questão de aplaudir esta arte, que venham mais, principalmente os diferenciados. Claro que alguns não dão certo, como Forlan e Scocco, mas há um espaço que precisamos preencher. Agora, queiram ou não, com estrangeiros.  Por enquanto, nos clubes. Será triste quando for uma necessidade também para a Seleção.




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