Grêmio coloca o Galo na roda e sua torcida canta bonito no Mineirão

Renato Gaúcho beija Pedro Rocha, o herói da noite no Mineirão

No primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil 2016, o Grêmio foi à autoridade no Mineirão. Colocou o Galo na roda com os 3 a 1, poderia até ter goleado e sua torcida cantou bonito. Agora só um milagre para o Galo reverter o placar no jogo de volta na próxima quarta-feira, em Porto Alegre. O Tricolor ficou muito perto de voltar a conquistar um título Nacional (não ganha desde 2001) e se tornar o maior vencedor da história da Copa do Brasil, com cinco títulos.

É simples saber a razão de tanta facilidade para o Grêmio. Taticamente perfeito. Ocupou todos os espaços, com base no meio, onde tinha sempre até seis jogadores, enquanto o Atlético jogava com dois, correndo de um lado para o outro como uma barata perdida. O Grêmio aproximou os setores e quando atacou foi mortal, partia em bloco, aproveitando a qualidade de seus jogadores. Foi tão bem que é difícil apontar quem foi o melhor individualmente.

Já o Galo, em casa, não teve liga e harmonia. Se perdeu. Suas feridas ficaram expostas e o seu tapete curto. Escapou de levar uma goleada histórica. Nem quando o Grêmio ficou com dez, com a expulsão de Pedro Rocha, o herói, com dois gols, conseguiu impor. Foi no abafa e fez seu gol. Marcelo Oliveira não errou na escalação, mas não teve capacidade para tirar o Galo da arapuca armada pelo rival e 2016 caminha para ser um ano sem conquistas para um time que tinha tudo para ser um dos maiores vencedores da temporada.

Dez para  Grêmio e zero para o Galo.