sábado, 24 de junho de 2017

Chega de escalações alternativas

Resultado de imagem para imagens dos torcedores flamenguistas revoltados
O torcedor está irritado. Não aguenta mais chegar aos estádios ou ligar a TV e ver sua equipe com escalações alternativas (reservas). A critica também já mostrou há algum tempo que este é mais um problema para limitar a qualidade do futebol. Dentro dos clubes há posições bem definidas. O grupo formado por fisiologistas, médicos e preparadores que apontam esta como sendo a solução para que não tenhamos tantas lesões. E elas estão presentes. Há o outro que condena, assegurando que o melhor é vetar o jogador (ou poupar) apenas quando estiver realmente com algum tipo de problema físico. Enquanto isso, alguns times vão caindo e outros aproveitando da situação. No momento, bem claro a posição do Corinthians, beneficiado por estar disputando apenas uma competição e sem a obrigatoriedade de poupar A ou B.

No Cruzeiro, como destaquei esta semana, uma dorzinha tira um jogador da próxima partida e o time, desde o começo da temporada (Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Primeira Liga) é um samba do crioulo doido. O preço será alto no final da temporada, com mais um ano sem ganhar absolutamente nada. Por que não aproveitar pelo menos a espinha dorsal? Triste para quem passou 15 anos no topo. Idem para Flamengo, São Paulo, Palmeiras e outros. Uma vergonha. Diego Aguirre foi a primeira vitima. Insistiu em fazer um rodizio (ganhou o caminho da rua no Inter e Atlético-MG) como fazem grandes equipes da Europa, mas não podemos comparar os planteis. Lá eles têm mais de 25 jogadores de primeira linha. Tope. Aqui, no máximo, cinco em cada equipe e estou ainda exagerando. 

O torcedor paga para ver seu time completo. Não quer saber mais de rezar e ter de  aguentar aqueles que chegam apenas para completar o grupo, sendo usados para reverter resultados. Culpa também de um calendário, que obriga os clubes à cumprir uma temporada disputando Copa do Brasil, Copa do Nordeste, Copa Sul-Americana, Primeira Liga, Estaduais, Copa Libertadores (oito em 2017) e Campeonato Brasileiro. É muita ganancia pelas cotas, publicidades e bilheterias e a maior vitima é quem exige a melhor qualidade deste produto: o torcedor.

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