Campeonato Mineiro - Interior faz tremer

A última rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro foi emocionante. De alegria para o Tombense, Boa Esporte (escapou do rebaixamento), URT e principalmente para a Caldense, que coroa um trabalho com êxito. De decepções para os cruzeirenses, com a perda da liderança e invencibilidade; para os atleticanos, que não terão vantagens nas semifinais; o América, que na última hora ficou sem a vaga e, principalmente, para os rebaixados Mamoré e Democrata-GV. Ambos ficaram apenas um ano na elite. Não era a minha previsão. Acreditava mais na degola para Guarani e URT.

O interior brilhou com duas vagas nas semifinais. Boa fez o Galo tremer em Varginha e o Tombense o Cruzeiro no Mineirão. Ambos conseguiram resultados longe da imaginação dos mais pessimistas dos torcedores dos gigantes. Realmente encheram de orgulho seus torcedores, com façanhas há bem pouco tempo impossíveis, apesar do Tombense estar subindo. Já a Caldense mandou a receita correta para quem deseja ser vencedor: em 11 jogos, sofreu apenas quatro gols. Ganhou sete e empatou quatro. Como representante do interior é um modelo a seguir, com chances reais de ganhar o título invicto. Basta jogar para alcançar quatro empates. Não esqueçam jamais de que os resultados obtidos por Tombense e Caldense apenas fortalecem o Futebol mineiro. Que seja sempre assim.

Os sinais de que as coisas não estavam boas para Cruzeiro e

Atlético foram dados durante a competição. O Cruzeiro tendo dificuldades para se impor no Mineirão. O empate por 1 a 1, contra o Mamoré, com o gol alcançado já nos momentos finais, demonstra bem o que o time está jogando. Muito inseguro. Não houve a engrenagem necessária para que todos tenham confiança. Não como o Cruzeiro dos dois últimos anos, porque será exigir muito, mas apenas para dar certeza ao torcedor de que pode ir ao estádio que verá espetáculo e vitória. Perdeu a força no Mineirão. Já o Atlético mostra em seu retrospecto na temporada que continua embalado por um único resultado: o 1 a 0 sobre o Santa Fé, na Colômbia, que o ressuscitou na Libertadores. Chegou a 16ª partida na temporada, incluindo um amistoso, com cinco derrotas. É muito para quem busca o equilíbrio, porque a maioria dos adversários é fraca. Em Varginha não jogou nada. O Boa poderia ter alcançado um placar ainda mais elástico.

Os times podem usar a desculpa de que não imprimiram um ritmo forte – tiraram realmente o pé-, porque o Cruzeiro vai enfrentar o Mineros, na quarta-feira (8/4), no Mineirão e o Atlético, na quinta (10/4), o Santa Fé, no Independência. São jogos na verdade muito mais importantes que os da última rodada da primeira fase do Estadual. Visivelmente em muitos lances faltou a determinação. Ela ficou apenas para os adversários, mas veio o aviso. Mesmo nestas circunstâncias, não podem tropeçar como ontem. Tira um pouco do ânimo para os jogos da Libertadores.

E agora Corinthians?

Foi só o Corinthians enfrentar um time melhor organizado, o Santos, num jogo que pouco representava pelo Estadual Paulista – a rivalidade é que estava a prova – para o Timão mostrar que não é tudo aquilo que se fala. O empate por 1 a 1 foi justo, mesmo o Corinthians superior. Um detalhe: o Santos também não é isso tudo que possa se pensar. Apenas um adversário que tem onde se inspirar para esperar bons resultados.

Aqui também o jogo é este

Em dezembro de 2006, após uma separação conturbada no ano anterior, Carolina Salgado, a terceira esposa de Pinto da Costa, eterno presidente do Porto, de Portugal, neste caso mais para companheira, já que não houve união civil, lançou o livro 'Eu, Carolina'. Nele, revelou segredos da vida íntima do casal e o acusou de várias ações ilícitas no Futebol, tais como tráfico de influências, agressões a dirigentes, coação de equipes de arbitragem e até pagamento de orgias com prostitutas para árbitros e auxiliares, tudo em troca de benefícios para o Porto. Entendem que a moda também é antiga no Futebol brasileiro. Nossos dirigentes gostam muito dos árbitros. O perigo são as separações, porque “elas” decidem contar a verdade e o bicho pega.