quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Benecy Queiroz de volta ao trono celeste

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               Gilvan, em ações, demonstra a importância e a grandeza de Benecy para o Cruzeiro 

Fiquei esperando a sentença final, mas diante do efeito suspensivo do STJD, venho manifestar sobre o episódio que afastou temporariamente por 90 dias, Benecy Queiroz, do Cruzeiro. Analisei tudo o que foi postado nas redes sociais, além do que foi divulgado e falado na imprensa. Observei alguns absurdos. Na boca do povo, Benecy  chegou a ser banido do futebol e condenado antecipadamente dentro de seu próprio clube, onde foi sempre o seu mais fiel servidor.  A condenação sem fundamento não se deu apenas pelos rivais dos outros clubes, mas lamentavelmente algumas pessoas sem história no Cruzeiro, a carapuça vai servir para muitos, também o alijaram injustamente. Diferentemente do presidente, Gilvan de Pinho Tavares, que sereno, analisou os fatos e não se precipitou em seu julgamento e tomada de decisões.  Conhece como ninguém seu servidor.

É evidente que Benecy Queiroz teve uma confusão metal, quando relatou que nos Anos 90, o Cruzeiro interferiu na arbitragem. Os fatos e personagens não se alinham, o que comprova o desvio mental. Algumas pessoas não perceberam o ocorrido na entrevista dada a Orlando Augusto, da Rede Minas e, precipitadamente, o julgaram e o condenaram sem o devido conhecimento de causa, sendo injustas com o homem que reconhecidamente é patrimônio do futebol. Deveria ter sido blindado por seus companheiros e conselheiros do Cruzeiro. Alguns optaram em colocar mais lenha na fogueira para queimá-lo. Não entendi, porque a maioria conhece os bastidores do futebol.

Sabe-se que Benecy, nos últimos 40 anos do Cruzeiro, sempre agiu dentro da legalidade, o que o tornou referência para o futebol mineiro, com ligações profundas com os outros clubes, a quem orientava com a maior competência. Há um elo forte de amizade dele com os supervisores, e muitos que passaram pela administração do futebol da CBF fizeram questão de consultá-lo para tomada de decisões estratégicas, tamanha a sua eficiência.


Está publicado que Benecy retornou à administração celeste e pela sua honestidade, experiência, competência e segurança nas decisões, o seu trabalho está ligado ao futebol. Agora, quem deseja saber qual a sua real função: perguntem ao presidente. 
                                    

Um comentário:

  1. O fato narrado por Benecy Queiroz refere-se aos anos 80, e não 90. Logo, não se trata de desvio mental e tal alegação pelo blog é deselegante. A prática da corrupção ativa com árbitros de futebol (não são "juízes", segundo a terminologia legal) é uma realidade mundial. No Brasil, em especial, alcançou relevo na mesma proporção que alcançou o Campeonato Brasileiro, quando contava com estrelas como Zico, Sócrates, Oscar, Falcão, Reinaldo, Toninho Cerezo e Nelinho, dentre outros. Uma mera pesquisa nos arquivos da Polícia Federal em SP irá demonstrar provas suficientes da corrupção no futebol brasileiro e o emprego de considerável numerário para influir no resultado de jogos e campeonatos. A conclusão da operação "Máfia da Loteca", nos anos 80, é fato antigo e comprovou cabalmente essa prática. Logo, acreditar que o time A ou B jamais praticaram tal ilícito é um argumento de extrema ingenuidade, pois os próprios jornalistas sabem das histórias, as quais, por ética profissional e sigilo da fonte, permanecerão sempre na memória daquela classe profissional.

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