Gilvan, em ações, demonstra a importância e a grandeza de Benecy para o Cruzeiro
Fiquei esperando a sentença final, mas diante do efeito
suspensivo do STJD, venho manifestar sobre o episódio que afastou
temporariamente por 90 dias, Benecy Queiroz, do Cruzeiro. Analisei tudo o que
foi postado nas redes sociais, além do que foi divulgado e falado na imprensa.
Observei alguns absurdos. Na boca do povo, Benecy chegou a ser banido do futebol e condenado
antecipadamente dentro de seu próprio clube, onde foi sempre o seu mais fiel
servidor. A condenação sem fundamento
não se deu apenas pelos rivais dos outros clubes, mas lamentavelmente algumas
pessoas sem história no Cruzeiro, a carapuça vai servir para muitos, também o
alijaram injustamente. Diferentemente do presidente, Gilvan de Pinho Tavares,
que sereno, analisou os fatos e não se precipitou em seu julgamento e tomada de
decisões. Conhece como ninguém seu
servidor.
É evidente que Benecy Queiroz teve uma confusão metal,
quando relatou que nos Anos 90, o Cruzeiro interferiu na arbitragem. Os fatos e
personagens não se alinham, o que comprova o desvio mental. Algumas pessoas não
perceberam o ocorrido na entrevista dada a Orlando Augusto, da Rede Minas e,
precipitadamente, o julgaram e o condenaram sem o devido conhecimento de causa,
sendo injustas com o homem que reconhecidamente é patrimônio do futebol.
Deveria ter sido blindado por seus companheiros e conselheiros do Cruzeiro.
Alguns optaram em colocar mais lenha na fogueira para queimá-lo. Não entendi,
porque a maioria conhece os bastidores do futebol.
Sabe-se que Benecy, nos últimos 40 anos do Cruzeiro, sempre
agiu dentro da legalidade, o que o tornou referência para o futebol mineiro,
com ligações profundas com os outros clubes, a quem orientava com a maior
competência. Há um elo forte de amizade dele com os supervisores, e muitos que
passaram pela administração do futebol da CBF fizeram questão de consultá-lo
para tomada de decisões estratégicas, tamanha a sua eficiência.
Está publicado que Benecy retornou à administração celeste e
pela sua honestidade, experiência, competência e segurança nas decisões, o seu
trabalho está ligado ao futebol. Agora, quem deseja saber qual a sua real
função: perguntem ao presidente.
O fato narrado por Benecy Queiroz refere-se aos anos 80, e não 90. Logo, não se trata de desvio mental e tal alegação pelo blog é deselegante. A prática da corrupção ativa com árbitros de futebol (não são "juízes", segundo a terminologia legal) é uma realidade mundial. No Brasil, em especial, alcançou relevo na mesma proporção que alcançou o Campeonato Brasileiro, quando contava com estrelas como Zico, Sócrates, Oscar, Falcão, Reinaldo, Toninho Cerezo e Nelinho, dentre outros. Uma mera pesquisa nos arquivos da Polícia Federal em SP irá demonstrar provas suficientes da corrupção no futebol brasileiro e o emprego de considerável numerário para influir no resultado de jogos e campeonatos. A conclusão da operação "Máfia da Loteca", nos anos 80, é fato antigo e comprovou cabalmente essa prática. Logo, acreditar que o time A ou B jamais praticaram tal ilícito é um argumento de extrema ingenuidade, pois os próprios jornalistas sabem das histórias, as quais, por ética profissional e sigilo da fonte, permanecerão sempre na memória daquela classe profissional.
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