Robinho, na quarta, com a camisa do Galo. Quem diria

                                

                                        Na próxima semana, o Galo entra no embalo de Robinho

Não que seja uma comoção entre os atleticanos, mas a empolgação é grande. Realmente enorme pela estreia de Robinho, quarta-feira, com a camisa do Galo, diante do Independiente del Valle, segundo jogo do Atlético, no Grupo 5 da Copa Libertadores.  Primeiro precisamos voltar no tempo e afirmar que em outras épocas, o Atlético teria chance zero de trazer um jogador do status de Robinho. Não que ele ainda seja aquele atacante do começo da última década.  Mas é estrela. Custa caro. Tem ibope, marketing, provoca loucuras dos torcedores acreditando que o Galo conquistou o mundo e, como Tostão escreveu esta semana, a mídia atleticana no clima. Pegou tanto que os ingressos estão esgotados e comenta-se que faltou visão aos dirigentes, já que sabiam que Robinho viria, não programaram este jogo para o Mineirão. São situações reais do futebol, que não consegue viver sem estes contratempos.

Sobre a torcida, vejo que ela está cumprindo o seu papel, acreditando que a paixão, que deu certo há quatro anos, quando o Atlético foi buscar Ronaldinho Gaúcho, pode-se repetir com outra estrela do futebol. Só que precisamos ser objetivos. Robinho não é Ronaldinho Gaúcho. A nova contratação do Atlético é um ótimo jogador (ou foi) em termos de Brasil. Nem na Seleção Brasileira foi um gigante. Os resultados podem ser alcançados. Ele se encaixar no time com a precisão desejada, porque tem experiência e talento, mas jamais será um Ronaldinho Gaúcho, este sim uma das maiores estrelas do mundo. Em sua arte, respeitadíssimo. Queiram ou não os entendidos.