domingo, 14 de fevereiro de 2016

Vale tudo para um técnico desempregado. Até espalhar que...



Estou lendo a notícia sobre o espanhol Rafa Benitez, técnico demitido há pouco mais de um mês do Real Madrid. Agora ele cuida dos passeios de seus cachorros, a vida de pai presente, as tarefas domésticas e acompanha pelo menos três jogos por dia pela televisão, esperando receber a multa rescisória de R$ 20 milhões. Lembrei-me dos técnicos brasileiros. Será que a vida deles é diferente? E como, principalmente aqueles que não têm marketing e história como vencedores. Aqueles que são de ponta, melhor dizer os mais caros, Levir Culpi, Cuca, Paulo Autuori, Celso Roth, Adílson Batista, René Simões, Renato Gaúcho, os que aparecem na lista dos medianos, que topam qualquer parada (apagam incêndio) e ainda aqueles que insistem em não se aposentar, como Joel Santana, Jair Pereira e outros.  Seus empresários ficam plantando notícias do interesse de determinados times, claro que para os de ponta, mas há uma história muito interessante, os envolvendo, que testemunhei por muitos e muitos anos nas redações dos jornais. Os técnicos dizem para os amigos que estão esquecidos e precisam ter o nome em evidência. Em seguida, alguém liga para o jornal, dizendo: “Vocês estão sabendo que fulano morreu hoje? Podem apurar”. É aquela história. Falem mal, mas falem de mim. Se é que a morte é tão ruim assim.  

                                                          

Nenhum comentário:

Postar um comentário