Galo bica o Porco e manda o aviso: “Vou brigar lá em cima”

                                

                        Dudu enfrentou a marcação de Lucas Cândido no meio

Há muito para analisarmos na vitória do Atlético por 1 a 0 sobre o Palmeiras hoje (24-07), na Allianz Parque, em São Paulo. Vamos por partes. Marcelo Oliveira tapou a boca daqueles que garantem que ele não sabe de nada. Armou o time certinho e conseguiu um resultado que lhe garante maior confiança em cima de um dos candidatos ao título. Também superando Cuca, que vive um bom momento no Palmeiras (sua equipe é bem organizada). Não que seja superior em conhecimentos, mas o resultado diz tudo e confirma as previsões do técnico atleticano de que vira a evolução para se postar na briga pelo título.

O Galo fez uma atuação firme, compacto, sem dar espaços e impressionou. Foi a melhor partida no Brasileiro, com alguns jogadores mostrando como é importante saber usar a experiência. Destaque para Robinho. Nem precisou fazer a diferença, mas foi acima da média, o que importa. Fábio Santos fez uma estreia segura na lateral; o meio campo (com três volantes) anulou o adversário e o gol, uma triangulação perfeita, mostra exatamente o que todos esperam do ataque atleticano. Pelo menos uma jogada mortal pela capacidade técnica dos jogadores e eles foram perfeitos no lance.

Já o Palmeiras mostrou que sem Gabriel Jesus perde 40% da sua força ofensiva. Foi um ataque comum. Ameaçou pouco. Jogando em casa, o Verdão teria de impor e não conseguiu. Aí voltamos mais uma vez para Marcelo Oliveira e a atuação individual da equipe. Não que o Palmeiras tenha sido engolido. Porém, não teve capacidade para fugir da armadilha armada pelo rival e ficou a lição: terá de estruturar para em casa ser um trator, como espera sua torcida. Como visitante, defendendo e jogando no contra-ataque sua cartilha agrada e empolga.

O Galo manteve o tabu de cinco anos sem perder para o Verdão no Brasileiro e ainda conseguiu sua primeira vitória como visitante. Cantou bonito e mandou o recado: “Vou chegar”.