Na audiência
pública promovida pelo Vereador Pelé do Vôlei na Câmara Municipal de Belo
Horizonte para discutir a questão da segurança no bairro Sagrada Família, onde tem
aumentado o índice de violência, com muitos assaltos, foi abordado também um
tema que está sempre na boca dos moradores do bairro Horto: o estádio Independência.
Representantes dos órgãos públicos, (PMMG,
Secretaria Municipal de Esportes, Guarda Municipal) e do Poder Legislativo condenaram o estádio para a realização de
grandes jogos. Está é a tendência não apenas para o momento, mas para sempre,
em função principalmente do aspecto geográfico do local, incapacitado para se
transformar nos dias de jogos em uma cidade com mais 20 mil habitantes, além
dos moradores do local.
O tenente
Coronel Marcelo, comandante da PM na Região Leste, disse que o Atlético já foi
informado várias vezes desse impedimento e após a última reunião da Polícia
Militar com o Ministério Público, a decisão se tornou definitiva por vários
aspectos. O principal é a impossibilidade de receber com segurança os
torcedores em jogos de maior rivalidade (analisado Atlético x Corinthians, em
2015, quando o rival paulista trouxe sua torcida em 26 ônibus e nove Vans) e os
clássicos entre Atlético x Cruzeiro. Para a PM é viável apenas Atlético x
Palmeiras devido à cordialidade entre estes torcedores, mas para no máximo 15
mil torcedores.
A Polícia
Militar desloca 100 policiais para o local nos dias de jogos, deixando outros
bairros sem a devida proteção. Há o perigo ainda de acidentes com as garrafas
de cervejas, que ficam espalhadas em torno do estádio após os jogos, e com os
espetos de churrasco, usados como armas nos confrontos. Os moradores só dormem
nos dias de jogos noturnos após as 2h e no dia seguinte, além do lixo, enfrentam
o mau cheiro de urina em todas as vias, já que não há banheiros disponíveis
para os torcedores. Muitas garagens das casas se transformam em bares.
Dentro do
estádio, nenhum problema logístico, porque há acomodação para até 20 mil
torcedores. A BWA Arenas foi aprovada.
O Atlético
fala em ampliar o estádio para receber até 30 mil torcedores, o que é
impossível devido ao já exposto: as condições geográficas das vias e o
transtorno para os moradores, sem alternativas para uma solução. Obra
condenada.
Outra condenação: a rua de fogo, feita pelos torcedores, na avenida Silviano Brandão, na chegada do ônibus do Atlético. Há muito perigo no local, devido a rede elétrica. Só proteção de Deus para impedir que algo grave ainda não tenha acontecido.
Outra condenação: a rua de fogo, feita pelos torcedores, na avenida Silviano Brandão, na chegada do ônibus do Atlético. Há muito perigo no local, devido a rede elétrica. Só proteção de Deus para impedir que algo grave ainda não tenha acontecido.
Participou
também da Audiência Pública, o Vereador e também Coronel Piccinini, pela sua
experiência de anos na área de segurança.
A Sagrada
Família terá o que necessita: um policiamento ostensivo (com posto policial) para tentar conter a
escalada de violência. O Vereador Pelé do Vôlei é morador do local há 32 anos.
Com relação
à restrição de utilização do Independência, o torcedor atleticano naturalmente
vai aprovar. Afinal, ele deseja ver o Atlético, nos grandes jogos, no Mineirão,
que também é sua casa.
minas arena aprovada? é BWA, animal!
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