terça-feira, 26 de julho de 2016

Novas perspectivas no Cruzeiro, com a chegada de Mano Menezes



O temor do rebaixamento existia porque no comando de Paulo Bento, o time celeste estava sem poder de reação e não atingia uma sequencia de bons resultados. Agora, tudo sepultado. A chegada de Mano Menezes (foto), que inicia amanhã (27-07), com toda sua equipe, o trabalho no Cruzeiro, mudou  o astral. O time nem jogou e já é visto com outros olhos, mesmo sem se saber quais serão os titulares no domingo, na estreia do técnico, contra o Santos na Vila Belmiro.

O otimismo é fundamentado no trabalho de 2015 de Mano Menezes na Toca. Ele estreou na 23ª rodada do Brasileiro, com a vitória por 5×1 sobre o Figueirense, no Mineirão. Dali em diante, foram 16 jogos, tendo vencido 9, empatado 6 e perdido 2. Desempenho de campeão. Se chegasse um pouco antes (entrou no lugar de Vanderlei Luxemburgo), a história poderia ter sido outra.

 A China entrou no caminho do técnico e o Cruzeiro ficou sem a sua principal esperança para a temporada de 2016 e lamentando não ter alcançado a tão sonhada vaga para a Copa Libertadores, porque terminou o Brasileiro em oitavo, com 51 pontos.

Agora, retornando em uma situação ainda pior (o time com apenas 15 pontos e na zona de rebaixamento), o otimismo está estampado na cara dos cruzeirenses. Vejam o que o Mano conseguiu nos 16 jogos do Brasileiro de 2015: 30 pontos, oito vitórias, seis empates e duas derrotas, aproveitamento de 62,50% . Neste período, o desempenho do campeão Corinthians foi o seguinte: 32 pontos, nove vitórias, cinco empates e duas derrotas, aproveitamento de 66,67%.

A China não fez bem para o ex-técnico da Seleção Brasileira. No Shandong Luneng seu desempenho foi inferior ao de Paulo Bento, com aproveitamento de 33,3%, com sete vitórias, sete empates e sete derrotas em 21 jogos. Já Paulo Bento deixou o Cruzeiro após seis vitórias, três empates e oito derrotas ao longo de 17 partidas, o que lhe garantiu um aproveitamento de 41,1%.

Posso afirmar, porém, que o Cruzeiro está nas mãos de quem sabe.  Não podemos condenar Bento. Só que sua leitura é boa para o futebol português, onde os jogadores tem outra concepção tática. No Brasil, nossos atletas confiam demais na capacidade técnica e pouco se ligam para o jogo tático e coletivo.
                      

Nenhum comentário:

Postar um comentário