Os 36 mil torcedores que foram ao Mineirão hoje (19-04) viram um espetáculo digno de uma final de Copa do Brasil, como em 2000, no mesmo cenário, quando o Cruzeiro venceu o São Paulo por 2 a 1 e conquistou o título. Os grandes rivais fizeram um jogo de finalíssima, que garantiu a classificação celeste (mesmo com a derrota por 2 a 1) para às oitavas de final. Perdeu a invencibilidade de 23 jogos, mas o torcedor bem que ficou satisfeito pelo comportamento da equipe, que luta pelo quinto título da competição.
Na primeira etapa, mais concentrado, o Tricolor foi melhor e fez a vantagem. Na segunda etapa, período em que o jogo foi mais equilibrado, o Cruzeiro teve um jogador para fazer a diferença, Thiago Neves. Ele representou bem o investimento feito para que ele viesse para o clube. Cobrou a falta (sua especialidade) e fez o gol celeste, que garantiu o lugar na etapa seguinte, como o torcedor aguardava com ansiedade.
Digo sempre que para ser vencedor, o time tem de ter alguns jogadores para fazer a diferença, especialmente em jogos de muita intensidade, qualidade e de disputa pelos espaços. Eles não podem falhar. E Thiago Neves cumpriu com perfeição o seu papel, num momento delicado. O São Paulo ameaçava, quando ele fez o gol de empate e o Tricolor custou a entrar novamente no ritmo. Quando acertou, fez apenas mais um gol e o Cruzeiro ficou bonito na fita.
Importante destacarmos também o futebol de Mayke. Nas redes sociais, os cruzeirenses não vão mais questionar que o time não tem lateral direito. Ele jogou como nas temporadas de 2013-14. Seguro defensivamente e firme na frente. Méritos para Mano Menezes. O técnico não é vencedor apenas pelos resultados que obtém, mas na recuperação de jogadores importantes, como a promessa Maike.
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