Depois da batalha campal entre Palmeiras e Peñarol no Estádio Campeón del Siglo (3 a 2 para os brasileiros) fiquei atento as manobras de cada clube para tentar fugir de uma punição maior. Não vão escapar. Vem chumbo grosso. O Palmeiras receberá a maior penalidade de um clube brasileiro na história da competição. O mesmo está reservado para Felipe Melo (foto de sua agressão), com uma suspensão por até 24 jogos ou 24 meses de competições da Conmebol. Sem direito a efeito suspensivo.
Felipe Melo foi punido provisoriamente por três jogos. A Conmebol abriu procedimentos disciplinares contra o volante palmeirense e três jogadores do Peñarol (Matías Mier, Nahitan Nández e Lucas Hernández). Também o chefe da segurança do Palmeiras está enrolado no processo. As decisões serão publicadas em 10 a 15 dias. Acredito, porém, que antes. É uma manobra usada pela Conmebol para tirar a pressão do Comitê de Disciplina. Na próxima semana a publicação estará no site da Sul-Americana.
A imprensa brasileira fez questão de colocar o Palmeiras como vitima, argumentando que os palmeirenses foram provocados e ofendidos. E quando no futebol não há provocações?. As palavras do zagueiro Mina, quando chegou em Cumbica, retornando de Montevidéu, foram esclarecedoras: "Nunca vivi nada assim. O Peñarol não sabe perder. Entendo a raiva deles, mas isso é do jogo. Não fiquei assustado. Se é para brigar, a gente briga. Estamos unidos, somos uma grande família. O jogo foi uma briga".
Lição para o Palmeiras e todos os clubes: importante saber perder e principalmente voltar para casa vencedor. E o Palmeiras infelizmente não soube.
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