A torcida palmeirense está agitada. E com razão, depois da derrota por 3 a 0 para a Ponte Preta, primeiro jogo das semifinais do Paulista. O que vai dar? No futebol os críticos não gostam de arriscar palpites, mas vou de "Macaca" como finalista por uma razão simples: está jogando muito bem. Futebol solidário, com muito poder de concentração. E o Palmeiras não é isso tudo que se imaginava. Não é nenhum Trem Bala. Muito menos, um Barcelona, que fez aquela epopeia diante do PSG, na Liga dos Campeões. Perdeu de 4 a 0 o primeiro jogo e descontou com 6 a 1. Agora, enfrenta o mesmo desafio do Palmeiras, depois de perder o primeiro jogo para a Juventus por 3 a 0, também, pela Liga.
Quando começou a temporada, o Brasil falava apenas em dois times como os prováveis vencedores de 2017: Palmeiras e Flamengo, mas eles já deram sinais de que o trono pode estar muito distante. Vejam o Palmeiras. Teve problemas no Campeonato Paulista e em alguns jogos que obteve sucesso, por exemplo, contra o Novorizontino (3 a 1), enfrentou dificuldades enormes para chegar a este placar. Na Libertadores, pior ainda, contra o The Strongest e o Peñarol, ao fazer os gols da vitória em cima da hora.
Não será da noite para o dia que o Palmeiras (tem capacidade para isso, pela qualidade de seus jogadores) vai maravilhar o futebol brasileiro. Mas na bola não há espaço para milagres e hoje vejo que apenas uma varinha mágica para faze-lo finalista. A queda no Paulista vai provocar novamente os comentários de sempre: que Eduardo Baptista não está preparando para comandar um time de tantas estrelas. Volta Cuca.
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