terça-feira, 8 de julho de 2014

Massacre, o resultado não poderia ter sido melhor para o Brasil


Entra em cena os profetas do fato acontecido, mas a grande verdade é que o resultado não poderia ter sido melhor para o Futebol brasileiro: uma goleada sofrida de 7 a 1 diante da Alemanha, pelas semifinais do Mundial, no Mineirão. Claro que não esperávamos este placar. Nem mesmo os alemães. Mas o resultado reflete com precisão a realidade do nosso futebol . É de segunda categoria. Não seja enganado pelas palavras dos membros da Comissão Técnica e muito menos dos jogadores. Como diz o internauta Frederico, sempre presente aqui, a morte anunciada. Esqueçam de Neymar. Com ele, em campo, o vexame não seria evitado. Foi o acerto de contas com a verdade.

Vejo que o Brasil nem merecia passar pelas oitavas de final, diante do Chile, mas mostrou progressos e somos obrigados a respeitar, mas a verdade é que o Futebol brasileiro foi inventado por Parreira e outros. Não tinha a menor condição de seguir em frente e disputar uma final.  O desempenho na Copa retrata a nossa realidade, como sentenciado em mensagem enviada por meu irmão, que mora no Rio de Janeiro, após o jogo.  A pergunta que todos fazem é a seguinte: Culpa de quem? Vou tentar, em poucas linhas, mostrar para vocês a nossa fragilidade. Considerando o intervalo entre o tri e o tetra, ficamos 24 anos sem ganhar títulos, por culpa de nossos dirigentes, o que se repete agora, com um grau ainda maior, porque a competição foi no Brasil e a despedida do sonho do hexa, um vexame histórico. Ninguém poderá dizer que os culpados são os atuais jogadores, a Comissão Técnica, a torcida e o Mineirão  É o nosso futebol. Obra de Deus. O placar diz tudo, para não deixar dúvidas. Muito menos, ilusões.

Tudo começou em 2002, quando ganhamos o Mundial e saiu Scolari. Bem ou mal, ele deveria dar continuidade. Passaram a bola para Parreira, um dos responsáveis por tudo que está acontecendo. Há mais de 20 anos deveria estar de fora da nossa Seleção. Um retrocesso. Zagalo, que nem participou, por estar doente, outro. Há muitos mais. Mas vamos em frente. Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, o número 1. O Brasil nos últimos 12 anos foi um retrocesso para que hoje fossemos contemplados com estes 7 a 1. São inúmeros os absurdos. Parreira, Dunga, Mano Menezes, vários convocados. Lembram de Jadson? Se trabalharmos efetivamente, em 2018, os resultados poderão vir dentro de nossa expectativa. Do contrário vamos continuar batendo palmas. Triste realidade para quem já foi majestade. Pior quando é humilhado em casa. Estamos envergonhados. Bom que, a partir de hoje, iniciamos uma nova etapa, diante um resultado que não poderia ter sido melhor para podemos dar um basta a tudo de errado. Mas será que temos esta capacidade ou vamos continuar envolvidos por esquemas?






2 comentários:

  1. Nenhuma novidade no jogo de ontem. A seleção não precisava nem de enviar dois olheiros (Gallo e Roque Junior) para ver a seleção alemã. E na verdade mostraram que não viram nada. Esperto foi o Galo que saiu para o Raja no mundial, para evitar um confronto contra Bayern de Munchen.
    A seleção alemã entrou em campo com 6 titulares do Bayern de Munchen. Entrou com uma base, um time solido. Treinou e estudou seus adversários. Se preparou e buscou o melhor para chegar ate onde chegou. São anos para chegar a este 7 a 1. Se o Felipão observasse melhor a Champions League, saberia como a Alemanha joga. Alias como Bayern de Munchen joga. A seleção brasileira restou mostrar como não se deve preparar para um mundial. Foi mal convocada, mal preparada, mal escalada, sua concentração era um circo (se aquilo era concentração) fora as demais mazelas.
    Venceu de goleada o profissionalismo. Ao Brasil resta rever conceitos, desde o futebol amador ate a CBF. Parabéns Alemanha pelo futebol apresentado e admirado por muitos. Que técnicos medíocres do futebol brasileiro possam ter aprendido como se joga um futebol moderno e ofensivo. Que a ignorância e a pequenez possa dar lugar a ousadia e inovação. Deixemos nosso complexo de inferioridade para o passado. Que venha o futuro. Abre o olho Levir e Marcelo.

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  2. E o Felipão anda diz que foi apenas um pânico

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