terça-feira, 12 de agosto de 2014

Pesquisas e estatísticas nem sempre confirmam resultados


O momento é mais do que propício para falarmos em pesquisas e estatísticas, porque dentro de 51 dias teremos eleições no País do Futebol. Depois de concluídas 14 rodadas do Campeonato Brasileiro, restando dois terços da disputa, já se fala em probabilidade. Passado não ganha jogo. Muito menos, estatísticas. Mas vamos primeiramente a politica para depois passarmos para nosso prato predileto. Em 1985, as pesquisas davam como certa a vitória de Fernando Henrique para ocupar a prefeitura de São Paulo e ele foi derrotado por Jânio Quadros nas urnas por 4% de vantagem. Convencido pelos números de que já era o vencedor, chegou a sentar na cadeira de prefeito, para a revista Veja, assinalando o seu trono para os próximos quatro anos. E deu no que deu. Só bobo acredita em pesquisas. São inúmeras as armadilhas. Além, como sabemos, que existem as pesquisas manipuladas. Tanto que hoje elas são proibidas alguns dias antes do pleito.

No Futebol, as arapucas são ainda maiores.  Com certeza, o maior prejudicado é aquele que figura na ponta. Hoje no caso do Cruzeiro, que pode se convencer e deixar de fazer o trabalho objetivo, pois tem 51% de chances de título, este é o primeiro ponto. Nada de relaxamento. De achar que lá levou. O comodismo é a maior derrota para o homem. O segundo ponto, é o alerta para os outros 19 concorrentes, porque os números ainda indicam que todos eles, mesmo o Coritiba, com 0.56 % de chances, na última colocação, pode dar o grito de campeão. Uma pergunta: então que matemática é esta? Basta o pior vencer todos os jogos que lhe restam, o que está fora da lógica futebolística no momento, e torcer pelos tropeços das equipes que estão a sua frente, para ser o primeiro. São18 pontos de diferença em relação ao líder. Então, só bobo para acreditar em estatísticas e na matemática do Futebol. Tem é de jogar e ficar de olhos abertos.  

Na luta contra o rebaixamento, pior ainda. O Atlético-GO, por pelo menos três temporadas, era tido e certo como rebaixado, mas conseguiu escapar da degola. Em 2012 pediu e finalmente desceu.O Goiás, em 2003, com Cuca, fez uma campanha desastrosa nas 19 primeiras rodadas, era o rebaixado número 1, e veio como um tufão para a segunda etapa. Brigou até por uma vaga na Copa Libertadores. Mas o Futebol ganhou uma dimensão sem precedentes. Os números o apontam como um produto que representa: 4% da economia no mundo. Há um segmento que tenta mantê-lo com esta estrutura para seguir com as vantagens, e uma minoria, onde podemos incluir o Bom Senso Futebol Clube, lutando para reverter a moeda. No Brasil é difícil quebrar o que podemos chamar de feudalismo.  Os sobrenomes estão sempre presentes. Quando se trata de clubes, pior ainda. O Corinthians caiu e o Flamengo, há mais de uma década, pede permissão, mas os homens não permitem. Dizem: você não.

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4 comentários:

  1. A rodada da copa do Brasil ontem prova que probabilidades e estatísticas não ganham jogo mesmo.

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  2. O campeão brasileiro de 2014 será dos 5 primeiros da tabela

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  3. Quero o manto do galo. Não tenho facebook

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