São Paulo também quer um técnico uruguaio

Os estrangeiros estão invadindo o futebol brasileiro. São raras as equipes que não contam com um jogador de outro País. Agora são os técnicos que estão chegando. O Atlético tem o comando do uruguaio Diego Aguirre e o São Paulo anuncia que pode trazer Gustavo Matosas, de 55 anos, que estava dirigindo o Atlas, do México. Foi meio campo do Tricolor (passagem apagada) e jogou também no Atlético-PR. Agora, as razões para buscarmos lá fora novos técnicos. Inicialmente porque os nossos principais nomes querem ganhar muito dinheiro. Fabulas. Cuca pediu mais de R$1 milhão mensais ao Atlético e também ao São Paulo. Usa como desculpa estar com um problema familiar (doença) e não acertou. Mas a verdade são os valores que ele exige e os clubes no Brasil não podem mais correr riscos. É lei. Só gastam 80% da receita a partir de 2016. Não há esquemas para compensar no ano seguinte, etc. Tem de seguir a risca para não perder o parcelamento das dívidas. Para dentro de campo a solução está sendo buscar os reforços principalmente na América do Sul, porque são jogadores mais baratos em relação aos brasileiros. Todos com salários inferiores a US$ 50 mil. Os técnicos ganham no máximo US$ 100 mil. Em seus países, nem 50% deste valor. Nossa solução de imediato tem sido o Uruguai, que não ganha uma Copa do Mundo há 65 anos e uma Copa Libertadores há 25. A última conquista foi do Peñarol em 1987. É duro. Culpa das administrações e ganancia dos dirigentes. O preço é alto. Chegou a hora de colher o que foi semeado.