quinta-feira, 4 de maio de 2017

Determinação é a palavra chave na Libertadores

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Já menino eu ficava ligado na Copa Libertadores. O nome era fascínio. Deve ser ainda maior hoje para aqueles que começaram acompanhar o futebol mais recentemente, porque há mais informações, belas imagens e o privilégio de ver todos os jogos. Na minha infância, era preto e branco na TV e muitas vezes apenas dois dias após o jogo é que tínhamos as imagens de alguns lances, sempre se destacando a violência, a garra, ou uma grande jogada de um dos personagens da época, como Spencer, do Peñarol, o maior goleador, com 54 gols; Fernando Morena (37) e Pedro Rocha (36), o primeiro equatoriano e os outros dois, uruguaios. Eles faziam chover.

Independiente, Boca Juniors, Palmeiras (foi grande nos Anos 60 e 70), Santos, Peñarol e Nacional do Uruguai são alguns times que fizeram com que apaixonasse pela competição, sempre buscando informações. Hoje, muito ainda. No dia que ouvi, em Buenos Aires, a torcida do Independiente, maior vencedor, com 7 títulos, cantando "Esta taça se mira, mas não se toca", após mais uma conquista, fiquei anestesiado. Fantástico. Um estádio inteiro dominado pela vitória e por um canto.

Os últimos resultados, envolvendo principalmente os times brasileiros, sacramentaram uma verdade: determinação é a palavra chave. Foi o que aconteceu com o Barcelona de Guayaquil para fazer 2 a 0 no Botafogo, no Engenhão; com o Flamengo, nos 3 a 1 sobre a Universidad Católica, que deu um trabalho terrível, também em função de sua aplicação; o Jorge Wilstermann nos 3 a 2 sobre o Palmeiras, que perdeu sua invencibilidade; o San Lorenzo para derrubar o Atlético-PR por 3 a 0, em Curitiba (o Furacão estava certo da vaga antecipada) e ainda o Iquique, do Chile, nos 2 a 1, sobre o Grêmio. 

Fica claro o seguinte: quem der bobeira o cachimbo vai cair, especialmente no Grupo 4, o do Flamengo e Furacão, considerado o da Morte. Tem gigante que ficará de fora. Em resumo, o espírito Liberadores está presente. No passado, havia muito de guerrear. Os paraguaios eram especialistas. Hoje, é mais bola. Um pouco de técnica e sabedoria. E humildade. Não há vencedor antes da bola rolar.  

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