A tempestade ainda não passou para a Seleção Brasileira

O empate por 1 a 1, diante da Argentina, ontem (13-11), em Buenos Aires, aponta que a tempestade ainda não passou para o futebol brasileiro. A cada dia mais presente, com turbulências que incomodam muito. Começou há mais de dez anos, durante as duas últimas Eliminatórias, também no Mundial de 2010, na África do Sul, e o tsunami no Mundial no Brasil. Esteve presente em Buenos Aires contra os Hermanos, antes, durante e depois do jogo. Fomos apagados na primeira etapa, com um pouco de luz na segunda, mas sem as investidas para que pudessem apontar que caminhamos para uma nova etapa. Pelo contrário, as tempestades poderão vir ainda mais fortes. Estou descrente. Pode ser até terremotos. Vejam a classificação após os três primeiros jogos: os equatorianos na ponta, com 100% de aproveitamento – no passado poderíamos dizer que haveria uma queda repentina, o que tem de ser eliminado agora, pelo futebol consistente do Equador. Depois encontramos chilenos, uruguaios e, na quarta posição, todos com quatro pontos, Brasil, Paraguai e Colômbia.  Importante destacarmos que na noite de ontem Neymar não foi o diferencial como joga pelo Barcelona. Precisamos entender que ele é craque, um fenômeno, mas tem jogador que produz muito mais por seus clubes e nas seleções, como seus espaços ficam ainda limitados e são mais pressionados, podem ser vistos apenas como bons jogadores. Para finalizar. Se está complicado para o Brasil, imagine para os argentinos, que ainda não venceram. Na terça-feira, temos mais Seleção, o Peru pela frente, em Salvador. Pode ser indigesto.