Está consumada a prisão, mesmo que domiciliar, do ex-presidente da CBF,
José Maria Marin, nos Estados Unidos. Ele ficou por cinco meses preso na Suíça,
acusado de fazer parte de um esquema de corrupção no futebol. Ainda hoje será
levado para uma corte, aonde irá se declarar inocente e passará 72 horas em uma
delegacia para garantir depósito (pagou fiança de U$S 15 milhões) em uma conta da Justiça, além dos trâmites
burocráticos. Tudo graças a um acordo pré-estabelecido
com o FBI. Marin ficará em seu apartamento na Quinta
Avenida, em Nova York, usando tornozeleiras eletrônicas por aceitar colaborar com a investigação. Ele colocou parte significativa de
seus bens nas mãos da Justiça, com uma garantia assinada por sua esposa.
Foi o último entre os sete cartolas presos em maio a ter seu caso
avaliado pelos suíços. A Justiça americana garante que, assim que Marin
desembarcar nos EUA, voltará a colocar o assunto sobre a mesa. Um dos focos é o
de traçar o envolvimento de Kleber Leite, Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira. Importante que se comece, através dos
depoimentos, a passar a limpo principalmente o futebol brasileiro. Por nossa
cultura (o levar vantagem) será difícil atingirmos em curto prazo um ideal, mas
pelo menos que os aproveitadores sejam retirados do mundo da bola. Faliram os
clubes e em contra partida seus negócios atingiram os objetivos. Ainda usaram o
esporte para que sejam beneficiados nas suas negociações, especialmente com o poder
público. Há algum tempo Romário denuncia (viu como é o esquema), mas no Brasil
ainda não temos sequer um dirigente que tenha enfrentado um inquérito. Por
enquanto, apenas CPI. E somos obrigados a engolir. Recado para o presidente da
CBF, Del Nero. Por que você não vai aos Estados Unidos ser solidário ao amigo?
Se gritar pega ladrao
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