A Seleção Brasileira vai disputar amanhã (17-11), o quarto
jogo das Eliminatórias para o Mundial de 2018, na Rússia, contra o Peru, em
Salvador, numa situação nada agradável para o técnico Dunga. Os três primeiros
jogos mostraram o pior desempenho da Seleção na história desta disputa, com
apenas uma vitória, um empate e uma derrota. Igualando-se a 1994, no comando de
Carlos Alberto Parreira. Foi tão
vexatório naquela edição que depois de uma derrota para a Bolívia, Parreira
ficou ameaçado. Só que as condições lhe permitiram recuperar, subir na
classificação e o mesmo não se pode esperar agora. O Brasil tem tudo para vencer
o Peru, porque tecnicamente é superior; por estar em casa e, ainda, pela
tradição. Mas não são garantias do sucesso. Há ameaças e muitas. Pressões de
todos os lados, principalmente para Dunga, que podem influenciar no resultado. Nosso futebol desapareceu. Em
uma noite feliz, o Peru será indigesto, especialmente depois da vitória por 1 a
0 sobre o Paraguai, que lhe dá maior confiança. O circo está armado, a
expectativa é enorme, principalmente para vermos Neymar. Sigo, porém, para ser acima de tudo coerente
pelo que tenho destacado desde o fracasso do Mundial de 2014, que teremos dificuldades
enormes e possivelmente não ficaremos entre os
quatro primeiros. Pela primeira vez poderemos apenas bater palmas no
Mundial.
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