terça-feira, 10 de novembro de 2015

Presidente do Galo alerta para as dificuldades em 2016, mas.....



Encontrei-me ontem (10-11) com o presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, na bela homenagem que recebeu o goleiro Victor, agora Cidadão Honorário de Belo Horizonte. Foi emocionante ver o Plenário da Câmara Municipal com muitas crianças, do aglomerado do Sumaré gritando: “Victor, Victor”. Aproveitei a oportunidade e  perguntei ao presidente o que está reservado para o Atlético em 2016, em termos financeiros. Ele foi curto e grosso: dificuldades, porque há uma disputa desigual com os clubes que têm um orçamento bem superior. Muitas vezes até o triplo da receita prevista para a próxima temporada. Ele citou o Corinthians: “Teremos de fazer a diferença dentro de campo, buscando peças pontuais e formando um grupo vencedor e compromissado.  Se vamos arrecadar R$300 milhões e o Corinthians, um bilhão, vocês percebem que é mais do que um desafio”. Para os clubes de menor receita em relação ao Atlético, ainda pior. A mágica de Nepomuceno:  renovar o grupo, sem perder a base da equipe, negociar um dos jogadores com mercado internacional (não há como fugir desta negociação); manter a atual comissão técnica, com redução nos salários e, ainda, baixar ainda mais o custo do futebol. Não revelou quanto gasta anualmente com o departamento de futebol, mas garantiu que com uma política segura, o Atlético tem tudo para que 2016 seja melhor do ano que termina. E com títulos. Com as suas palavras fica claro que Jemerson ou Lucas Pratto terão um novo destino; que Levir Culpi está mantido e que o Galo não vai buscar jogadores para inflacionar o atual grupo de profissionais. Por esta razão sai da briga por Nenê que não ficará no Vasco, mas é um jogador caro. Eduardo Maluf terá de usar sua experiência para compor bem o grupo, com o aval de Levir.



    



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