Encontrei-me ontem (10-11) com o presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno,
na bela homenagem que recebeu o goleiro Victor, agora Cidadão Honorário de Belo
Horizonte. Foi emocionante ver o Plenário da Câmara Municipal com muitas
crianças, do aglomerado do Sumaré gritando: “Victor, Victor”. Aproveitei a
oportunidade e perguntei ao presidente o
que está reservado para o Atlético em 2016, em termos financeiros. Ele foi
curto e grosso: dificuldades, porque há uma disputa desigual com os clubes que têm
um orçamento bem superior. Muitas vezes até o triplo da receita prevista para a
próxima temporada. Ele citou o Corinthians: “Teremos de fazer a diferença
dentro de campo, buscando peças pontuais e formando um grupo vencedor e
compromissado. Se vamos arrecadar R$300
milhões e o Corinthians, um bilhão, vocês percebem que é mais do que um desafio”.
Para os clubes de menor receita em relação ao Atlético, ainda pior. A mágica de
Nepomuceno: renovar o grupo, sem perder
a base da equipe, negociar um dos jogadores com mercado internacional (não há
como fugir desta negociação); manter a atual comissão técnica, com redução nos
salários e, ainda, baixar ainda mais o custo do futebol. Não revelou quanto gasta
anualmente com o departamento de futebol, mas garantiu que com uma política
segura, o Atlético tem tudo para que 2016 seja melhor do ano que termina. E com
títulos. Com as suas palavras fica claro que Jemerson ou Lucas Pratto terão um
novo destino; que Levir Culpi está mantido e que o Galo não vai buscar
jogadores para inflacionar o atual grupo de profissionais. Por esta razão sai
da briga por Nenê que não ficará no Vasco, mas é um jogador caro. Eduardo Maluf
terá de usar sua experiência para compor bem o grupo, com o aval de Levir.
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