Lucas Lima, o principal talento do Campeonato Brasileiro
O Cruzeiro acertou
em buscar Rafael Sóbis e o argentino Ramón Ábila. O São Paulo em contar com
Calleri e manter Ganso; o Grêmio insistir em ficar com Luan, cobiçado por vários clubes da Europa; o
Santos, com Lucas Lima; o Atlético, de buscar Robinho (ainda não jogou), Fred e sonhar
com o retorno de Tardelli; o Palmeiras ainda insistir com Zé Roberto e outros times
com jogadores que tem muita experiência, algum talento e que são capazes de
fazer a diferença em lances decisivos. Não assustam com a bola.
Há ainda os
aplicados. O melhor exemplo hoje é Moisés, aquele revelado pelo América, que
deu um equilíbrio ao meio campo palmeirense. Ele defende e chega muito bem para
concluir as jogadas. Já fazia isso nos tempos do Coelho. Os aplicados que gostam
de aproximar mais do que céu com a bola, abandonando o inferno, são importantíssimos,
num futebol que busca recuperação.
Outro dia o
mestre Tostão destacou em sua coluna no Jornal o Tempo que está observando uma
melhora na qualidade dos nossos jogos. É claro. Não estamos mais acompanhando
tantas “peladas”. Há regularidade, mas fica evidente que ainda falta muito e
precisamos, mais do que nunca, de aplicação unida à experiência e ao talento.
Vou lembrar
dois lances decisivos para vocês da última rodada do Brasileiro: os gols do
Atlético-MG nos 2 a 1 sobre o Corinthians. No primeiro, a eficiência de Marcos
Rocha (sabe tocar na bola, mas às vezes fica voando) no cruzamento para Fred
usar sua experiência e fazer o gol. Tudo certo. No segundo, o jovem e malandro
Cazares, que acreditou na jogada, na falha de Pedro Henrique (faltou também poder de reação do goleiro Cássio) e fez o segundo
gol do Galo. Também sorte.
Importante
destacarmos que o gol do Corinthians foi uma jogada perfeita, com conclusão de
Lucca. O Dátolo é que foi incompetente e não acompanhou o corintiano.
Nos 4 a 0 do
Cruzeiro sobre a Ponte Preta, uma goleada da aplicação.
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