Dois mil jornalistas de todas as partes do mundo, mais de 15 mil pessoas, autoridades e 800 seguranças, acompanham desde cedo a cerimônia que marca o sepultamento de Muhammad Ali, em Louisville, Kentucky, nos Estados Unidos. É a última viagem de um mito até a sua última morada: o Cave Hill Cemetery, local do descanso de um corpo que fez história. A despedida foi idealizada por Ali, há mais de dez anos, com direito a procissão e os rituais religiosos do islamismo.
Já postei o
meu respeito por esta lenda no dia de sua morte (3 de junho) e retrato hoje
(10-06), o dialogo que tivemos em 1987, em Indianópolis, nos Estados Unidos,
quando cobria para o jornal Estado de Minas os Jogos Pan-Americanos.
Próximo ao ginásio, ouvi os gritos de Ali, Ali....
Ao vê-lo, o coração bateu forte. Sem qualquer interferência dos seguranças, lhe
disse que era jornalista brasileiro e queria uma entrevista. Ficou admirado: “Brasileiro.
Oh.
Jornalista negro". E mostrou nos olhos também admiração.
Jornalista negro". E mostrou nos olhos também admiração.
Fiz as
perguntas e ele, um falastrão, as respondeu e pedi uma foto na despedida. Muhammad
Ali foi grande, como em todos os seus atos, ao falar com a assessoria: “O
destaque da foto é ele”.
O documento
está aí para vocês.
Obrigado ao jornalismo por esta oportunidade histórica. E principalmente a Deus por acompanhar os meus passos.
Obrigado ao jornalismo por esta oportunidade histórica. E principalmente a Deus por acompanhar os meus passos.
Se um cidadão americano falar hoje que é contra determinada guerra, vai ter criticas, mas de forma geral será elogiado, apesar da essência competitiva deste povo, até para fazer guerra, hoje eles são mais "favoráveis"a paz. Agora diz não a guerra em 1967, tem que ser muito"macho", este cara é fera. Melane guarde esta foto com carinho, você tem um tesouro nas mãos, a humanidade agradece.
ResponderExcluirThe greatest!
ResponderExcluirUm divisor de águas do século XX.
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