Cuca está de volta ao ninho que mais o motiva no futebol
Depois de conquistar o título de campeão brasileiro de 2016 pelo Palmeiras e, ainda, ter feito a bela campanha de 2013 no comando do Atlético-MG, aliás, foram duas temporadas de acerto, porque em 2012 também fez o time voar, o técnico Cuca passou a ser o sonho de consumo dos clubes. E voltou ontem (05-05) para o Palmeiras, com um dos melhores salários do futebol. Só não supera os dos comandantes de ponta da Europa e os estrangeiros que estão no mundo árabe, China e Japão. É disparado o melhor salário do Brasil no futebol, acima até o das estrelas. Justo, porque é um trabalhador competente. Só que no futebol sabemos que os valores extrapolam. Os salários, mais os direitos de imagens, deveriam ser bem menos. Mas é futebol. Por que não um máximo de R$100 mil mensais? Mesmo assim, um absurdo, em comparação com os demais trabalhadores.
O técnico resolveu seus problemas particulares (maior presença e carinho para a família) e confirmou seu retorno para o lugar de Eduardo Baptista, demitido depois da derrota por 3 a 2 para o Jorge Wilstermann pela Copa Libertadores. Assume o compromisso de colocar o Palmeiras disputando os títulos da Libertadores e do Brasileiro. Em uma condição excelente de trabalho, porque o grupo que recebe agora é bem superior tecnicamente ao que teve a sua disposição em 2016, quando entrou no lugar de Marcelo Oliveira. Falta apenas Gabriel Jesus. Em compensação é melhor qualificado e com jogadores experientes. Vai precisar fazer principalmente o que sabe: administrar os egos e fazer o time voar, com as palavras motivacionais.
A contratação de Cuca foi excelente para o Cruzeiro, porque se ele não acerta, o Palmeiras já tinha a cartada para investir em Mano Menezes. E garantia: desta vez, não escaparia.
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