Depois da vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo (14-05), no Mineirão, o técnico Mano Menezes (foto), que de vez em quando vem com suas "verdades", fatos comuns em que tenta tirar proveito para criar um clima favorável ou ainda livrar sua cara de um possível erro, disse que tudo no Cruzeiro é planejado e falado. Óbvio. Quem comanda tem de realmente expor aos comandados quais são as diretrizes do trabalho para que possam acreditar e haver uma ressonância. A última dele foi dizer que o retorno de Fábio estava estabelecido há muito tempo e seria na abertura de uma nova competição. Que cascata.
Qualquer pessoa que acompanha o futebol, nem precisamente o dia a dia dos clubes, sabe perfeitamente que se o Cruzeiro vencesse o Campeonato Mineiro e não fosse desclassificado na Copa Sul-Americana, o goleiro Rafael (não falhou) não teria saído do time e muito menos o técnico faria outras mudanças, exceto as por contusões. Mano mexeu porque o Cruzeiro teve seus tropeços na hora decisiva e a pressão lhe obrigou retornar Fábio, um líder celeste e não só isso, como o próprio goleiro diz, com história que muitos fazem questão de esquecer. Competente. Só que ele tinha mesmo é de esperar sua hora. E ela chegou. A tal oportunidade que não falha.
Mano tenta desviar o foco. Observem bem o que ele fez durante o Campeonato Mineiro. Primeiro, em uma entrevista coletiva, ao insinuar que o repórter, com uma pergunta, representava ali outro clube (o rival) e todas as vezes em que o Cruzeiro teve problemas (foram nos empates ) ele não admitia que havia escalado o time errado, com as tais alternativas. Colocava a culpa nos árbitros. Fique atento Mano. Estamos de olho. É bom guardar suas verdades para você. Precisava explicar porque insiste com alguns determinados jogadores e outros que têm maiores recursos técnicos, ficam na reserva. É o que o torcedor quer ouvir.
Agora, não nego um critério que usa com justiça. Você prestigia o jogador.
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