O que está acontecendo há algum tempo com o Flamengo, eliminado pela quinta vez na fase de Grupos da Copa Libertadores, não é nenhum fenômeno. Está ficando no meio do caminho, se perdendo na primeira trilha, devido a fragilidade da equipe e principalmente um fato para quem acompanha o futebol há muitos anos, sabe perfeitamente: sem o apito amigo não vence. O Urubu perde suas asas.
Sem a ajuda, fica impossível ser vencedor. Desde 2009, o Flamengo não é campeão brasileiro (naquele ano fez um grande time e tinha ainda Adriano em boa fase, mais Petkovic), mas não deixou de ser beneficiado em alguns jogos. Na Libertadores, seu último e único momento de glória foi em 1981. Um timaço, comandado por Zico, Adílio, Tita, Júlio César, Mozer, Raul, Leandro etc. Mas o apito amigo estava do seu lado. Era o centroavante. Vejam: há 36 anos.
Na Libertadores, são 13 participações, o título de 81, duas eliminações na semifinal (82 e 84), três nas quartas (91, 93 e 2010), duas nas oitavas (2007 e 2008) e cinco na fase de Grupos - 1983, 2002, 12, 14 e 17). A Rede Globo não conseguiu entrar em campo para fazer o Urubu voar nas três últimas décadas de Libertadores.
Um árbitro amigo diz: "É um pesadelo dirigir jogo do Flamengo. No primeiro apito, já chega um impondo. Apita direito, porque aqui é Mengo. Cuidado".
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