Libertadores - Acabou para o Galo e o Palmeiras. De novo, dor e prejuizos

Fim de um sonho para os palmeirenses. Também para Robinho e companhia. Triste 2017

Para quem voltou a dar vexames em casa e humilhar seus torcedores, diante de equipes sem tradição como vencedoras, a receita é simples: acabou 2017. Hora para contar os prejuízos e  mudanças. E de cima para baixo. As derrotas são cruéis, mas trazem também benefícios. No Palmeiras, depois de ser eliminado pelo Barcelona de Guayaquil (venceu por 1 a 0 no tempo normal e perdeu por 5 a 4 nos pênaltis), o site UOL Esporte estampou hoje (10-08) em manchete: Palmeiras cai e Cuca se vê ameaçado. Crise. No Galo, que não conseguiu passar pelo Jorge Wilstermann, empatando por 0 a 0, no Mineirão, muita dor, humilhação e o torcedor sem entender porque quem foi tão grande há quatro anos, perdeu seu rumo. Foram decepções dentro de casa e que abalam instituições da grandeza do Clube Atlético Mineiro e da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Por que o Galo caiu?. Simples, não tem futebol competitivo, na medida para ser vencedor. Há problemas internos graves, mas eles não superam o desejo de uma vitória para chegar as quartas de final de uma Libertadores. É preciso, com urgência, mudanças. Prejuízos são enormes. O maior deles: a desconfiança. A perda da credibilidade. Agora é começar a tentar recuperar o que fez em 2013. O torcedor não quer saber mais de desculpas. Busca o novo, o sadio. Garantia de satisfação e alegria. Uma reciclagem. Só não podemos cravar 100% que foi embora uma temporada, porque ainda há a esperança de alcançar a classificação entre os seis primeiros no Brasileiro e a vaga na Libertadores 2018. Porém, será duro, com tantas limitações. Ressuscitaram a mediocridade. E o presidente dizia que o grupo foi formado para disputar títulos. Que lorota.

No Palmeiras o filme estava preparado há mais de três meses quando trocaram Eduardo Baptista por Cuca e o clube foi inchando de jogadores. Não veio o futebol competitivo, sem segurança para trabalhar. Previsões que antecipei, quando conversei com um técnico e ele avisou: estão fazendo loucura. Sem profissionalismo. Coisa compulsiva. O resultado será o pior e a vitima, Cuca. Não deu outra. O Barcelona de Guayaquil cravou as feridas. A dor no Verdão é ainda maior, pelos investimentos na temporada. Mais de R$300 milhões. Muito vai para o lixo.

Já o torcedor do Grêmio comemora depois da vitória por 2 a 1 sobre o Godoy Cruz, garantindo o lugar nas quartas de final contra o vencedor de Botafogo x Nacional do Uruguai.