As primeiras fotos como jogador do PSG, com muita alegria, principalmente dos brasileiros
Não vou dizer que Neymar é o queridinho do Brasil. Que seja assim, porque a humanidade jamais terá unanimidade. Ele é um personagem muito bem visto para maioria, admirado, respeitado e amado por sua geração. Um menino de três anos de idade, que está dando seus primeiros passos com a bola, sabe dizer o seu nome e muito em breve estará fixo em sua mente alcançar todos os sonhos que hoje representam esta personalidade brasileira. Não é um novo Ayrton Senna, que parava o País com sua maquina de Fórmula-1. Muito menos, um Pelé. Mas mexe com as multidões e faz da bola o seu brinquedo mágico, mesmo sendo um homem em formação, de 25 anos, o mais valorizado em sua arte.
Há mais de uma semana, quando falou-se pela primeira vez da transferência de Neymar, do Barcelona, da Espanha, para o PSG, da França, seu nome tomou conta das manchetes, devido aos valores das negociações. Milhões e milhões (é assim que o homem vive e a mídia explora e aflora), dos encantos da cidade luz Paris, do luxuoso condomínio que vai morar etc. Destacam seus namoros, carrões, mansões, avião, a vida de pop star e tudo mais passado a limpo. Quem no mundo da bola não gostaria de estar vivendo como Neymar? Mesmo de uma família humildade, consegue seguir seus passos e adaptado a todo este glamour.
Tenho uma especial admiração por Neymar. O vi jogando em Sete Lagoas, jogo beneficiente promovido pelo ex-jogador Mancini. Ele deu show. Fez com a bola o que jamais vi no futebol. Magia. Sei que ele tem capacidade de absorver de uma forma segura os problemas da carreira e as consequências. Porém, precisa ser amparado e protegido para que não caia em um abismo, como outros. Sua trajetória já está bem construída. Chama a atenção, o que revelou Germano, ex-jogador da Seleção Brasileira e do Flamengo, já falecido: "O craque tem de viver em paz. Do contrário, não rende". E sabemos que Neymar, desde a transferência do Santos para o Barcelona, enfrenta processos no Brasil e na Espanha por sonegação de impostos. Também o Santos e o Barcelona. Na última sentença, absolvido. Precisa ser blindado como Pelé por sua família, os amigos, os companheiros e o Santos para que pudesse ser majestade.
Mesmo assim, Pelé não escapou do golpe dado por seu empresário, na época e foi obrigado a jogar no Cosmos, dos Estados Unidos, para que pudesse ter hoje uma vida financeira estável. De Rei, porque voaram os milhões dos dez primeiros anos de carreira.
Tecnicamente, a escolha de Neymar foi precisa. Até então coadjuvante no Barcelona, em terceiro plano. Primeiro, Messi. Segundo, o uruguaio Suárez. Depois, ele. Também era assim a preferência dos demais (efetivada na ultima escolha da bola de ouro) e dos espanhóis. No PGS, o espaço aberto para seu reinado e em busca do maior sonho: o número 1 do mundo. Depois, ganhar o Mundial pelo Brasil na Rússia. Missões nada fáceis para Neymar da Silva Santos Júnior. Também não impossíveis para quem é o mais caro do mundo e o mais bem pago. Queiram ou não, ele o é gênio, caminhando para ser lenda.
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