Mano fala muito, o Cruzeiro empata e não há explicação

Além de Fernando Miguel que pegou tudo, o Vitória teve sempre até 4 jogadores nas disputas

Depois do empate por 1 a 1 com o Palmeiras, que garantiu o Cruzeiro nas semifinais da Copa do Brasil, Mano Menezes disse que seu time, a partir daquele momento, estava na dependência apenas dos bons resultados em casa no Brasileiro (iria conseguir) para poder brigar em cima da tabela. Estava assegurando que em casa, não teria mais para ninguém, seguindo o que prometeu depois do Cruzeiro tomar nove gols em três jogos, que não haveria mais derrotas com três gols. Claro que ele usa as palavras para motivar o grupo e diretamente também o torcedor. Na questão dos gols sofridos, acertou 100%. O Cruzeiro não levou mais de um gol por jogo. Agora, já no desempenho em seus domínios, a regra não foi aplicada e acarreta em insegurança para os jogos futuros.

O incrível é que Vagner Mancini conseguiu, na primeira fase, em seis pontos disputados, tirar quatro do Cruzeiro. Três no comandado da Chapecoense e um com o Vitória e na matemática dos clubes, estes são pontos certos para que possam brigar na ponta. Voaram. A razão é simples. O Cruzeiro ainda não atingiu o equilíbrio, também em casa, fenômeno que se repete praticamente em todas as rodadas para as demais equipes. Na 17ª rodada, apenas o Palmeiras como mandante, restando ainda Ponte Preta x Fluminense, foi vencedor. No caso do empate por 0 a 0 com o vitória, vejo que faltou principalmente poder de concentração para apresentar um futebol de força. Foi morno demais e o Vitória conseguiu um ponto.  Mano, a receita é  simples: o melhor é ficar calado quando não se tem nada para dizer.