Sem fazer uma grande partida, o Atlético derrotou o Cruzeiro por 2 a 1, no clássico (se é que podemos chamar de clássico pelo futebol apresentado), ontem, no Independência, conquistando a primeira vitória no Campeonato Brasileiro. Foi um jogo fraco tecnicamente. Pelo que jogaram as equipes, o resultado mais justo seria um empate. O Cruzeiro contesta, com razão, a arbitragem pelos erros de Héber Roberto Lopes e de sua assistente. Mas não existe clássico sem polêmica. É só recordarmos o que encerrou o Estadual e que garantiu o título para o Cruzeiro, com os atleticanos pedindo o pênalti não marcado em Jô nos instantes finais. Aos meus olhos não houve pênalti em Leonardo Silva e o lance em que o Cruzeiro mais consta, da não marcação da falta de Otamendi em Luan, dentro da área, vejo da seguinte forma: o zagueiro argentino foi para a bola para definir o lance, com toda a reação para levar até um cartão vermelho, mas não atingiu o adversário e quando caiu à bola resvalou em seu braço. Lance não intencional. Portanto, não houve o pênalti.
Foi importante para o Atlético, mesmo com mais titulares em campo em relação ao rival, porque vive um momento difícil; finalmente conseguiu uma vantagem nos duelos deste ano (antes foram três empates por 0 a 0) e ainda porque jogadores jovens como Marion conseguiram mostrar algo. Não importa que tenha sido um jogo fraco, mas é preciso ter equilíbrio para jogar e mostrar alguma coisa.
Sobre o Campeonato Brasileiro, o que impressiona é o fato de hoje os seis primeiros colocados são de Estados distintos e, ainda, o fracasso de Santa Catarina, com três representantes na zona de rebaixamento - Figueirense, Criciúma e Chapecoense - com apenas uma vitória no clássico estadual (Criciúma 1 x 0 Figueirense ) e o Figueirense sem nenhum gol marcado. Um vexame. A qualidade técnica continua bem abaixo do ideal. O torcedor está aparecendo aos poucos.
Luto no Futsal
O Futebol de Salão mineiro (na época em que jogava era assim chamado o esporte) está de luto pela morte de Márcio Caio, um dos mais eficientes alas do Olympico, Huracan, de Sete Lagoas e Seleção Mineira. Márcio Caio nasceu em Sete Lagoas, onde começou no Esporte, depois fixou residência em Belo Horizonte e, nos últimos 20 anos, em João Monlevade, onde como empresário, seguiu ajudando o Esporte. Ele fez a sua história. Sentimentos para toda a família.
O clássico foi realmente fraco. O Cruzeiro reclama com razão a conduta da arbitragem. Mas isso não pode disfarçar os erros da equipe. O Galo jogou com o que tinha e ponto. O Cruzeiro não, mais uma vez seu técnico se complica com o número de opções que ele possui. Ele cedeu ao Galo o meio de campo ao escalar, três volantes lentos e para agravar, Tinga tendo que armar as jogadas. Quer prender Marlone ao lado do campo, tirando sua liberdade. Luan pode recompor bem o meio, mas é limitado e não consegue ser uma boa opção no ataque. Sorte Borges ter sido vetado. Jogou o melhor atacante do momento no elenco celeste. Marcelo continua vendo outro jogo. Demora a tomar decisões e quando a faz são equivocadas. Temos que torcer para que quarta tudo de certo.
ResponderExcluir...os amigos do Marion ou sub-21 do Galo derrotaram o sub-40 do Palestra...nada como um dia após o outro....Alex
ResponderExcluirMelane meu caro, estive conversando hoje com um amigo e chegamos a uma triste constatação, o brasileiro está tão descrente que não se empolga mais com Copa...lembro-me bem de 82,86,90,era lindo ver as ruas enfeitadas, muros pintados e os torcedores eufóricos...hoje,com essa corrupção desenfreada, o brasileiro perdeu a sinergia com a seleção...uma pena...Alex
ResponderExcluirAlex, Realmente estamos vivendo uma situação que jamais acreditava que poderia acontecer. Os mundiais lá fora despertavam mais os brasileiros. Vamos ver quando a bola rolar. Mas a verdade é que o povo não aguenta mais esquemas, superfaturamentos de obras e muitos absurdos.
ResponderExcluirA verdade é que estamos pagando um preço muito alto. O pior estar por vir, dentro e fora de campo
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