É importante que a geração que acompanha o Futebol a partir de 2000 saiba que, a exemplo do “Dream Team” de basquete dos Estados Unidos, um show, encantando com conquistas e mudando o patamar do Basquete nos Jogos Olímpicos, o Brasil também teria condições de viver a mesma fase áurea, a partir do título Mundial de 1958, na Suécia. Foi bicampeão em 1962, no Chile, deu vexame em 1966 na Inglaterra, recuperou-se em 1970, no México, depois foram 24 anos sem conquistas; voltou a ganhar em 1994, nos Estados Unidos e em 2002, no Japão. Se não partir para um novo rumo poderá ficar outro longo período sem a alegria da vitória, exclusivamente devido aos nossos erros.
São muitos os culpados. A CBF sempre alvo de críticas, resistiu ao tempo. Tanto que houve várias pressões para que sua sede saísse do Rio de Janeiro, com destino a Brasília e lá se mantém. Os paulistas querem que ela seja em São Paulo. Há também as péssimas escolhas e apadrinhamentos. Uma delas: Carlos Alberto Parreira. Este sim é um dos fenômenos do Futebol. O conheci na Copa do Mundo de 70, no México, como um dos auxiliares da Preparação Física. Agora está sabendo exercer “bem” a sua função de coordenador da Seleção Brasileira, ao parabenizar a CBF pelo prédio construído na Barra daTijuca – foram consumidos R$ 70 milhões – e por elogiar a entidade pela organização da Copa. Recebeu cartão vermelho de um de seus maiores amigos: Rivelino. "Exagerou nos elogios. Não é esta sua função".
É bom que vocês saibam que muitos técnicos não aceitam Parreira. Alguns chegaram a ironizá-lo, dizendo que está tão preocupado com o Futebol e os estudos da bola que nem cabelos brancos ele possui. Já chegou aos 71 anos. Por estas e outras, quando o polêmico Paulo César Caju ao ouvir seu nome teve uma saída clássica: “Vamos seguir em frente. Não dá para falar deste senhor. Ele não aposenta nunca”. O experiente treinador, rodado como poucos, campeão do mundo, bom de conversa, poliglota, com um monte de Copas nas costas, não precisava mais viver tais situações, como a de assalariado do governo de Minas até recentemente como um dos organizadores do Mundial na capital.
Saiu duas vezes do Mundial, como técnico, em situações pouco convencionais e que marcaram negativamente sua carreira. Na Espanha, em 1982, no comando do Kuweit, sua primeira aventura como treinador em Copas do Mundo, foi goleado por 4 a 1 pela França na primeira fase, em jogo que praticamente enterrou as chances da Seleção Asiática e teve a inusitada invasão ao gramado de um sheik, que incrivelmente conseguiu anular um gol francês. Em 1998, aí sim a maior humilhação, quando treinava a Arábia Saudita. Foi demitido no meio do Mundial, na França, após a segunda derrota seguida, em uma partida justamente contra a França e que terminou com o placar de 4 a 0. É o único técnico dispensado, em plena competição, na história dos Mundiais. Tem o meu respeito, mas até quando Parreira?
Uma vergonha. O Ronaldo também estava fazendo o jogo do poder mas parecer que acordou.
ResponderExcluirRealmente uma vergonha para nós brasileiros esta questão das obras e infra estrutura para os turistas. Já começamos perdendo de dez a zero.
ResponderExcluirParreira parou no tempo, alias o tempo nunca andou para o Parreira. Continua com sua filosofia, que infelizmente contamina o futebol brasileiro. O ideal seria abrir as portas para o novo, seja ele de onde vier. Bielsa, Sampaoli, Mourinho, Guardiola entre outros, seriam bons nomes para um novo recomeço.
ResponderExcluirMas a mesmice vem do alto. E enquanto isso for a regra, seremos ultrapassados por seleções emergentes como a Belgica. Acorda Brasil.