Quando o técnico Luiz Felipe Scolari anunciava que poderia haver surpresas na lista dos 23 convocados para o Mundial, ele estava apenas desviando o foco. Foi um discurso iniciado há quase um ano depois do Brasil conquistar a Copa das Confederações. A partir daquele momento ele fortaleceu ainda mais suas convicções e efetivamente o fez, como item número 1, para integrar ao seu seleto grupo as pessoas da mais absoluta confiança. Trocado em miúdos: a família Felipão. São atletas e membros da Comissão Técnica da sua confiança para uma relação que ele, hoje, depois de anunciar os convocados, chamou de paternal. O atleta tem de ter a mais absoluta confiança no seu técnico como fosse seu pai e o técnico ver ali um filho.
Naturalmente esta afirmação nos leva a uma reflexão que o Futebol é mesmo formado por pessoas que não são dignas de confiança e que quando os jogadores anunciam que vão derrubar o técnico é realmente para aguardar. Vejam bem: em uma Seleção Brasileira, onde todos deveriam estar com o corações abertos para ajudar o seu País, assumirem todos os compromissos para que os resultados sejam os melhores possíveis, num trabalho de paz e harmonia, não se pode abrir espaço para a desconfiança. A técnica fica em segundo plano.
A lista, dentro dos critérios do técnico, realmente é a melhor, sendo contestados apenas o goleiro Júlio César e o zagueiro Henrique. Mas eles encaixam perfeitamente na cartilha Scolari. Faltaram o goleiro Fábio e o zagueiro Miranda, do Atlético de Madrid. Ainda poderiam ser lembrados, dentro da qualidade dos que fazem parte da Seleção, o goleiro Diego Cavaleri; e os zagueiros Réver ou Dedé.
Agora é aguardar!
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