quinta-feira, 22 de maio de 2014

Campeonato Brasileiro – Os números não enganam



Futebol, para ser campeão brasileiro, nenhum time ainda jogou. Os especialistas, inclusive, apontam que apenas depois do Mundial, décima rodada em diante, é que será possível antecipar o que acontecerá em termos de disputa do título. Mas mesmo não sendo matemático, os meus números jamais falharam para quem faz a projeção de vitórias para ser o campeão. Quem soma mais de 21 em 38 jogos disputados está na briga pelo título e as três primeiras equipes (Cruzeiro, Grêmio e Fluminense), com quatro vitórias cada, com certeza já deram o primeiro passo para que possam chegar à reta final em plenas condições para comemorar. Ainda disputarão 32 jogos e caso obtenham aproveitamento de 53% neles, chegarão aos 21 resultados positivos.  Neste caso não podem ser descartados da disputa pelo primeiro lugar.

O Cruzeiro depois da vitória por 2 a 0 sobre o Sport, se fortaleceu na caminhada pelo bicampeonato, apesar de ter ainda seus momentos de insegurança, naturais depois da eliminação na Copa Libertadores, porque foi muito irregular e, ainda, pelo fato de em 2014 ainda não ter abrilhantado o torcedor com um futebol para encantar ou pelo menos a regularidade. Tentou inicialmente jogar com muita movimentação e jogadores mais técnicos na frente (Júlio Batispta, Ricardo Goulart, William, Éverton Ribeiro e Dagoberto), sem um fixo. Os resultados não foram os esperados, porque não houve a tão necessária velocidade nas jogadas para se chegar ao gol. Apenas nos 5 a 1 sobre o Universidad de Chile, pela Libertadores, é que podemos dizer que na frente o Cruzeiro foi nota dez. Agora Marcelo Oliveira tenta jogar com um fixo na área. Naturalmente há mais bolas cruzadas, passes longos e não se vê tanto entrosamento. Também pela dificuldade que Éverton Ribeiro tem encontrado para jogar.

Tem de ser esta a nova fórmula celeste de jogar (acreditava que com Borges, mas o técnico optou por Moreno), porque a anterior, que foi sucesso em 2013, já está mais do que manjada pelos adversários. Importante também ter a sua válvula de escape. Caso não dê certo com Moreno ou Borges fixos, o time pode jogar a moda antiga, que não é tão antiga assim, e chegar aos objetivos. É necessário ter suas armas e o Cruzeiro as têm. O detalhe é o aproveitamento 100% das características de cada um dentro de um esquema tático. Não pode é apresentar um futebol perdido. Se o torcedor da arquibancada percebe que não está funcionando, imagine quem está dentro de campo, especialmente seu adversário. Vai para cima mesmo, como o Sport fez na primeira etapa.

Rogério Ceni

Declaração do goleiro Rogério Ceni: “O jogador tem de ter grandeza para saber a hora de parar”. Só que esta regra não se aplica para ele. Pior é que anuncia para 2015 iniciar como dirigente do São Paulo.  Se insistiu tanto jogando, naturalmente vai perpetuar como cartola. Um novo Juvenal Juvêncio.







2 comentários:

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  2. Após a Copa é que veremos quem serão os protagonistas. Por enquanto é um verdadeiro estudo que as equipes fazem de seus adversários em potencial. Quem conseguir um elenco mais equilibrado e que esteja focado em sua meta irá levantar a taça. Infelizmente o nível está muito baixo. Torço muito por Gareca no Palmeiras. Acredito que pode ser um inicio de uma nova filosofia para o nosso futebol. Pena que Miguel Ángel Portugal não tenha dado certo no Furacão. Mesmo com um time muito fraco ele mostrou um bom trabalho. O Cruzeiro pelo jeito ficara em uma faixa intermediaria. Não vejo força no time de Marcelo para disputar neste ano. Mas o Galo pode surpreender.

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